Açoriano Oriental
Orçamento de 4,5 ME em 2016 para a Câmara da Calheta
A Assembleia Municipal da Câmara da Calheta, na ilha de São Jorge, aprovou o orçamento da Câmara local para 2016, que atinge os 4,5 milhões de euros, menos um milhão do que em 2015, anunciou a autarquia.
Orçamento de 4,5 ME em 2016 para a Câmara da Calheta

Autor: Lusa/AO Online

 

O presidente do município, eleito por uma lista de independentes, adiantou à agência Lusa que o orçamento foi aprovado com dez votos a favor (sete dos independentes, dois do PSD e um do PS) e dez abstenções (PS e PSD).

Décio Pereira salientou que o facto de a autarquia estar em situação de saneamento financeiro “exige da parte do executivo municipal, e de todos os membros dos diferentes órgãos da câmara municipal, uma racionalidade muito grande naquilo que se faz e quer fazer”.

Segundo Décio Pereira, do orçamento de 4,5 ME para o próximo ano mais de um milhão será para pagar salários aos 100 funcionários municipais, outro milhão para pagamento da dívida e mais de um milhão será afeto a investimentos, sobretudo ao nível dos resíduos e da água.

“Há cerca de dois anos, quando nós assumimos a presidência da câmara, tínhamos um valor superior a sete milhões de euros (de dívida). A dívida a fornecedores ascendia a quase 400 mil euros. No final de 2015, posso assegurar que a nossa dívida vai estar abaixo dos cinco milhões de euros e a dívida a fornecedores será praticamente nula”, afirmou Décio Pereira, que estimou concluir o pagamento total da dívida da autarquia dentro de três a quatro anos e meio.

Ao nível dos investimentos previstos para o próximo ano, o autarca referiu que será implementada na Calheta a recolha seletiva de resíduos, à semelhança do que já ocorre noutros concelhos dos Açores, e melhorada a rede de captação e os reservatórios de água.

O único presidente de câmara nos Açores eleito por uma lista de independentes destacou, ainda, o facto de em 2016 a Calheta poder aceder a fundos comunitários, alegando que tal foi possível porque “houve racionalização daquilo que eram as despesas da câmara”, o município tem o executivo “mais pequeno nos Açores e no resto do país” e “há uma organização diferente, em que só se gasta dinheiro naquilo que é preciso”.

O atual executivo camarário da Calheta, na ilha de São Jorge, é composto unicamente pelo presidente e por um vereador a meio tempo.

 

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