Açoriano Oriental
Museu Berardo põe críticos e público a reflectir sobre obras da colecção
A curadora e crítica de arte Leonor Nazaré participa sábado, no Museu Colecção Berardo, em Lisboa, numa sessão aberta ao público para discutir obras do artista italiano Giovanni Anselmo que fazem parte do acervo do museu.

Autor: Lusa / AO online
Na sequência de um primeiro encontro do coleccionador Joe Berardo e do director do museu, Jean-François Chougnet, para abordar a colecção em geral, a iniciativa "Conversas no Museu com...", passa a receber mensalmente artistas, críticos e historiadores de arte para falar com o público sobre obras concretas.
A primeira será Leonor Nazaré - assessora da direcção do Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão da Fundação Calouste Gulbenkian desde 1999 - que falará às 16:00 de sábado sobre obras de Giovanni Anselmo, um dos principais expoentes da Arte Povera.
"Porquê materiais ditos pobres" e "porquê formas muito elementares" são algumas das perguntas às quais a curadora irá responder, nomeadamente analisando obras do artista que se encontram no Museu Berardo, tais como "Torsione", um trabalho de 1968.
Nascido em Borgofranco d'Ivrea, Itália, Giovanni Anselmo teve formação na área da escultura, estabelecendo uma ligação, a partir de 1965, ao movimento Arte Conceptual, e dois anos mais tarde ao movimento emergente da Arte Povera (Arte Pobre), da qual se tornou um dos principais expoentes.
O artista divide o seu tempo entre Turim e Stromboli, uma ilha vulcânica que inspirou muitos dos seus trabalhos que investigam o finito e o infinito, o microscosmos e o macrocosmos e as leis e forças da natureza - gravidade, tensão, magnetismo e energia.
Materiais como água, electricidade, granito, ferro e plástico são reunidos em combinações que, de uma forma notável, demonstram estas forças.
Em Dezembro será a vez de o artista Jorge Santos participar numa conversa com o público, seguindo-se Joana Vasconcelos em Janeiro e Pedro Cabrita Reis em Fevereiro.
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