Autor: Lusa/AO online
De acordo com um comunicado hoje divulgado pelo Oceanário de Lisboa, Amália morreu devido “à sua idade avançada, tal como aconteceu com a lontra macho Eusébio”, em maio de 2010.
Amália, que era proveniente do Alasca, chegou ao Oceanário de Lisboa há 16 anos, já em idade adulta.
De acordo com a curadora do Oceanário de Lisboa, “em média, as lontras marinhas podem viver cerca de 20 anos”.
“Pelas nossas estimativas esta já teria ultrapassado essa idade. Pela sua idade avançada observávamos já sinais de envelhecimento natural”, referiu Núria Baylina.
A lontra, refere a nota hoje divulgada, “foi vista e admirada por mais de 17 milhões de pessoas de todo o mundo” e “foi embaixadora da sua espécie e da conservação dos oceanos”.
O casal de lontras Amália e Eusébio teve várias crias, tendo duas destas, Maré e Micas, com 15 e 12 anos, respetivamente, regressado ao Oceanário de Lisboa em 2010, depois de terem estado no Jardim Zoológico de Roterdão, na Holanda, no âmbito de um programa de conservação.