Autor: Lusa/AO Online
"A capitação postal atingiu 19,9 objetos postais por habitante, o valor mais reduzido registado até ao momento", aponta a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
O regulador liderado por Fátima Barros refere que "cerca de 90,3% do tráfego está abrangido pelos limites do serviço universal e cerca de 53,8% é correio em quantidade".
Do total de objetos distribuídos, a maioria (95,5%) destinou-se ao mercado português.
Em relação à sua composição, 80,3% do tráfego postal são correspondências, 7,6% é publicidade endereçada e 7,5% correio editorial.
"As encomendas representam 4,6% do tráfego total e foram o único objeto postal que registou um aumento de tráfego, de 4,4% em termos homólogos, muito embora tenha caído face ao trimestre anterior", adianta a Anacom.
Segundo o regulador, os CTT detêm uma quota de 94,7% do tráfego postal total.
"No período em análise, as receitas provenientes dos serviços postais totalizaram 167,5 milhões de euros, menos 2,7% do que no período homólogo", enquanto a "receita média por objeto diminuiu 3,1% face a junho e aumentou 1,6% por cento face ao mesmo período do ano anterior", acrescenta.
No final do terceiro trimestre existiam 14,4 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais, aponta a Anacom, que acrescenta que continua "a tendência de diminuição do volume de emprego no setor, embora a redução ocorrida seja menos que proporcional à redução do tráfego".