Autor: Lusa/AOonline
Segundo a mesma fonte, a greve terminou com a desistência do único recluso que ainda se mantinha em protesto.
Há onze dias, 12 dos 44 reclusos no Estabelecimento Prisional (EP) de Monsanto iniciaram uma greve de fome.
A advogada do espanhol Jaime Gimenez Arbe, conhecido como "El Solitário", o assaltante de bancos e homicida detido há um ano em Portugal, disse à Lusa na véspera do início da greve que os reclusos pretendiam protestar contra o ambiente de "agressão física e psicológica que afirmam existir naquela prisão".
Lígia Borgini explicou que a acção visava chamar a atenção para alguns problemas que os reclusos dizem estar a viver naquela cadeia de alta segurança.
"Os reclusos queixam-se que, se não fizerem o que os guardas querem, lhes retiram, por exemplo, as visitas conjugais e que os colocam em solitárias", disse.
Por outro lado, adiantou, os presos também afirmam que muitas das queixas que fazem acabam por derivar em processos contra eles. O mesmo foi relatado à Lusa pela mãe de um dos reclusos.
Fonte da Direcção-Geral de Serviços Prisionais (DGSP) disse à Lusa que aquele é um estabelecimento prisional com regras especiais, mas garantiu que nenhuma queixa fica sem averiguação e que não existem represálias.
Num universo de 11 mil reclusos em Portugal, a prisão de alta segurança de Monsanto (com capacidade para 120) tem 44 presos.
Segundo a DRSP, os reclusos que se encontram em Monsanto passaram por um processo de avaliação e estudo e, a qualquer momento, com nova avaliação, feita de três em três meses, podem ser transferidos para um regime normal.
Relativamente a represálias ou a violação dos direitos humanos, a Direcção-Geral nega que tal aconteça naquele estabelecimento prisional.
Há onze dias, 12 dos 44 reclusos no Estabelecimento Prisional (EP) de Monsanto iniciaram uma greve de fome.
A advogada do espanhol Jaime Gimenez Arbe, conhecido como "El Solitário", o assaltante de bancos e homicida detido há um ano em Portugal, disse à Lusa na véspera do início da greve que os reclusos pretendiam protestar contra o ambiente de "agressão física e psicológica que afirmam existir naquela prisão".
Lígia Borgini explicou que a acção visava chamar a atenção para alguns problemas que os reclusos dizem estar a viver naquela cadeia de alta segurança.
"Os reclusos queixam-se que, se não fizerem o que os guardas querem, lhes retiram, por exemplo, as visitas conjugais e que os colocam em solitárias", disse.
Por outro lado, adiantou, os presos também afirmam que muitas das queixas que fazem acabam por derivar em processos contra eles. O mesmo foi relatado à Lusa pela mãe de um dos reclusos.
Fonte da Direcção-Geral de Serviços Prisionais (DGSP) disse à Lusa que aquele é um estabelecimento prisional com regras especiais, mas garantiu que nenhuma queixa fica sem averiguação e que não existem represálias.
Num universo de 11 mil reclusos em Portugal, a prisão de alta segurança de Monsanto (com capacidade para 120) tem 44 presos.
Segundo a DRSP, os reclusos que se encontram em Monsanto passaram por um processo de avaliação e estudo e, a qualquer momento, com nova avaliação, feita de três em três meses, podem ser transferidos para um regime normal.
Relativamente a represálias ou a violação dos direitos humanos, a Direcção-Geral nega que tal aconteça naquele estabelecimento prisional.