Autor: Lusa/AOnline
Os "dragões" não sentiram dificuldades de maior em controlar um encontro onde a vantagem de 5-1 da primeira “mão” lhes dava o conforto suficiente para passear o seu futebol por um dos palcos olímpicos da capital russa.
Apesar da vantagem, André Villas-Boas montou a equipa respeitando o seu habitual desenho de jogo, alterando apenas uma das peças mais habituais: trocou Varela por Cristian Rodriguez.
O uruguaio correspondeu com competência e um golo, marcado já sobre o fim da primeira parte, ao desviar de cabeça para a baliza de Dikan, na sequência de um canto.
Mas o marcador já tinha sido inaugurado aos 28 minutos, pelo brasileiro Hulk, que conquistou o esférico ainda no seu meio terreno e "sprintou" até ao coração da área adversária, onde disparou para as redes contrárias.
O segundo tempo começou com novo tento portista, da autoria de Guarin, que rematou cruzado, assistido pelo compatriota Falcao, provando que a "sociedade" colombiana portista está numa fase extraordinária de entendimento.
Na resposta, o "gigante" Dzyuba reduziu a vantagem portista, em iniciativa individual desde a intermediária "azul e branca", tirando dois adversários do caminho e aplicando um potente remate, sem qualquer hipótese de defesa para Helton.
Mas seriam novamente os comandados de Villas-Boas, dois minutos volvidos, a fazer o "gostinho" aos adeptos, desta vez por intermédio de Falcao, que assinou o seu 12.º tento na atual competição, ao corresponder de cabeça a um desvio de Cristian Rodriguez, na sequência de um canto na direita.
Com o jogo aberto, os russos empenharam-se e conseguiram reduzir de novo, desta vez pelo brasileiro Ari, que ‘furou’ uma já pouco concentrada defesa "azul e branca".
Até final, registo para as investidas inconsequentes da equipa da casa e para mais um golo dos "dragões": Ruben Micael, que rendera na segunda parte João Moutinho, ganhou posição e "disparou" para o golo, após a barra rechaçar um remate de James Rodriguez..