Açoriano Oriental
Política
Dívida dos Açores "parece menos preocupante" que a da Madeira
O líder do CDS/PP-Açores, Artur Lima, considerou sexta-feira à noite que “a dívida dos Açores parece ser a menos preocupante, se não houver surpresas, tendo em conta o que se passa no país e na Madeira”.
Dívida dos Açores "parece menos preocupante" que a da Madeira

Autor: Lusa/AO online
Falando em Angra do Heroísmo na rentrée política do CDS/PP nos Açores em que participou o eurodeputado centrista Diogo Feio, Artur Lima recusou que os Açores “venham a ser tratados da mesma maneira que a Madeira”. “Só quem não está no seu perfeito juízo, não queira ser sério ou não conheça os Açores é que pode defender que a Lei de Finanças Regionais tenha de ser idêntica para a duas regiões autónomas”, sublinhou o líder centrista regional. Sobre a situação na Madeira, Artur Lima questionou “como foi possível enganar tanta gente como os governos da república, Ministério das Finanças, Tribunal de Contas, Comissão Europeia, Eurostat e Instituto nacional de Estatística, escondendo mil milhões de euros”. O líder do CDS-PP dos Açores realçou que “do primeiro ao terceiro lugar de prioridades do partido na região estão os Açores, só depois o partido e a seguir o governo da república se se portar bem”. “Não aceito que as regiões autónomas sejam os bodes expiatórios do país falido que os socialistas deixaram porque nós por cá não andamos de metro e a empresa do metro de Lisboa tem uma dívida de 3 mil milhões de euros”, disse. Numa intervenção, secundada por outras de diversos militantes e simpatizantes, o CDS-PP dos Açores distanciou-se da coligação nacional:“somos solidários, mas não temos nenhum compromisso com o governo da república” afirmou, Artur Lima. “Exigimos ser tratados com dignidade e respeito mas quando se referem a nós como habitantes locais (alusão a uma afirmação do ministro Miguel Relvas sobre os açorianos) a dignidade vai por água abaixo” salientou o centrista açoriano. Acrescentou que “se recusa a ser comparado com o PSD” alegando que “os conhece de ginjeira e que ainda tem memória” e não esquece que na região, em 2008, lhes “fizeram a vida negra”. Alertou para o facto de “a busca das receitas junto dos contribuintes estar no limite” o que pode levar o povo a ser imprevisível porque “ainda não reagiu, mas parece que falta pouco”.
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