Açoriano Oriental
Cozido das Furnas e acesso a zona da lagoa pagos a partir de 1 de março
A Câmara Municipal da Povoação anunciou a entrada em vigor a 1 de março das tarifas para a confeção do cozido das Furnas e utilização do espaço envolvente à lagoa, um dos principais pontos turísticos de São Miguel.
Cozido das Furnas e acesso a zona da lagoa pagos a partir de 1 de março

Autor: Lusa/AO Lusa

Segundo a autarquia, "a partir de 01 de março serão aplicadas a tarifa de entrada, a tarifa de panela de cozido e a tarifa de estacionamento", mas os residentes nas Furnas estarão isentos.

“A entrada custará 50 cêntimos, por pessoa, com isenção a crianças até 12 anos, aos residentes na Freguesia das Furnas e a todos quantos possuam o Cartão Amigo do Parque da Direção Regional do Ambiente. Estão ainda isentos o portador do cozido, os Guias Turísticos, os empresários da restauração e dos táxis e os condutores de autocarros”, adianta o município, numa nota.

No que toca aos cozidos, custará "aos particulares três euros por panela e os empresários da restauração pagarão 2,5 euros por panela".

Além disso, o estacionamento é também pago entre as 8:00 e as 20:00, ficando isentos os autocarros, os táxis e os veículos da restauração, enquanto a reserva das covas para os cozidos e mesas para almoços e jantares poderá ser feita através dos números 296 588 019 ou 926 381 798.

A Câmara Municipal da Povoação anunciou ainda que a 01 de março abrem também os serviços municipais na lagoa das Furnas para "atendimento e apoio aos visitantes, de transporte das panelas dos cozidos, de manutenção e limpeza, de guarda e fiscalização, durante 24 horas".

Além dos "quatro colaboradores habituais que transitam da Direção Regional do Ambiente", a Câmara Municipal da Povoação "vai destacar mais 17 colaboradores" para "otimizar" os serviços aos visitantes, das 08:00 às 20:00, entre março e final de maio, e entre as 06:00 e as 20:00 a iniciar em junho".

O cozido das Furnas, um dos pratos gastronómicos mais conhecidos da ilha de São Miguel, tem a particularidade de ser cozinhado em covas no solo e com o calor natural que é libertado pela atividade vulcânica existente no interior da terra, sendo uma atração turística.

A aplicação de tarifas na lagoa das Furnas tem sido contestada por habitantes locais, que contestam a medida, receando que esta possa afastar visitantes da zona.

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