O ciclista, trabalhador da construção civil de 31 anos, partiu esta manhã de Caminha em direção a Esposende, onde cumprirá a sua primeira etapa desta aventura de 18 dias, que o fará pedalar até Vila Real de Santo António, numa extensão de cerca de 1 700 quilómetros.
Em declarações à Lusa, José Figueiredo confessou que não tem carro e usa diariamente a bicicleta como meio de transporte.
“Viajo por todo o país de bicicleta e é a melhor maneira de melhor o conhecer”, disse, adiantando que nesta sua aventura vai “tentar parar nas principais praias do pais para divulgar a causa”.
Esta manhã, Figueiredo parou nas praias do Minho, em especial de Moledo, Vila Praia de Ancora e Afife, a distribuir os panfletos que carrega consigo sobre o projeto do "Joãozinho".
Além dos panfletos que pretende distribuir nos 18 dias de viagem, Figueiredo carrega várias bolsas e puxa um atrelado, onde tem “10 equipamentos, 'kits' de limpeza” e outro material.
A etapa que provavelmente lhe custará mais cumprir está agendada para segunda-feira, quando tiver que pedalar cerca de 140 quilómetros entre Valadares (Gaia) e Paião (Figueira da Foz).
Quanto à angariação de fundos para “Um Lugar pró Joãozinho”, Figueiredo garantiu que não receberá um cêntimo, uma vez que apenas vai distribuir informação sobre o projeto, cabendo a cada um “doar o que quiser, através do NIB que conta no panfleto”.
Neste longo percurso, o ciclista tem marcado uma paragem para domingo no Hospital de S. João, no Porto, uma unidade hospitalar que “devido a um problema de saúde” conhece “bem” e que espera ajudar nesta sua aventura.
“Quero que as pessoas olhem para esta causa e não tanto para a minha viagem, porque estou a cumprir o meu dever de cidadão mostrar restar preocupado com as crianças”, sublinhou.
Além do Hospital de S. João, José Figueiredo conta com o apoio de várias empresas de diferentes ramos, de colegas de BTT e dos bombeiros, onde tenciona pernoitar nesta missão que será sempre levada a cabo “sem pressa”.
