Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Antes de iniciar o processo de venda do catamaran, a Atlânticoline equacionou a hipótese da sua recuperação do mesmo, de modo a que pudesse voltar ao serviço da operação da empresa nos Açores, refere a empresa em nota enviada às redações, explicando ainda que "o facto de esta ascender a um custo de cerca de 1,5 milhões de euros, acrescido do facto de estar completamente inviabilizada a classificação da embarcação como navio de Classe B, o que a impediria sempre de navegar a mais de 20 milhas da costa, fez com que a empresa optasse pela venda".
Nesta altura decorrem os trabalhos de peritagem necessários para preparar a deslocação do catamaran até ao continente português, o que se estima que possa acontecer durante a próxima semana.
Recorde-se que o “Expresso do Triângulo” foi construído nos Estaleiros Fjellstrand, na Noruega, em 1983 e iniciou a sua operação nos mares dos Açores em agosto de 2001, nas ligações entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge.
Diz a empresa que, entretanto, a construção do novo navio que irá substituir o “Mestre Simão” decorre a bom ritmo, sendo que os trabalhos de corte do aço, fase em que atualmente se encontra o processo, arrancaram no início do mês de julho.