Açoriano Oriental
Força Aérea ainda sem condições de operar no heliporto de Ponta Delgada
O comandante da Zona Aérea dos Açores afirmou que a Força Aérea ainda não tem condições para operar no heliporto do hospital de Ponta Delgada e informou que foi remetido um levantamento das preocupações ao Governo Regional.
Força Aérea ainda sem condições de operar no heliporto de Ponta Delgada

Autor: Lusa/AO online

 

"Nós ainda não temos condições para operar no heliporto, tanto pelo facto de a infraestrutura que lá foi construída [centro de saúde] estar muito perto e poder sofrer danos significativos com a operação do EH-101, que é um helicóptero pesado, assim como [devido a] alguns dos obstáculos que se encontram em redor e que não existiam antes", afirmou o comandante da Zona Aérea dos Açores, brigadeiro-general Eduardo Faria.

O responsável falava aos jornalistas após ser recebido pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, numa audiência para apresentação de cumprimentos.

Eduardo Faria adiantou que "foi feita uma avaliação por parte de uma equipa técnica da Força Aérea", quer de tripulantes que estão sediados na base das Lajes, na ilha Terceira, como do continente.

"Foi feito um levantamento de algumas das nossas preocupações", esclareceu, referindo que o documento foi remetido ao Governo Regional "para se tentar resolver estas anomalias".

Segundo o comandante da Zona Aérea dos Açores, o facto de a Força Aérea não operar no heliporto comporta "alguns constrangimentos para aquelas situações mais graves em que a aterragem no heliporto traz todos os benefícios", evitando, "apesar de não ser muito longe, o transporte de ambulância".

"Enquanto as equipas médicas vão ao hospital e depois regressam é considerado tempo de voo para as nossas aeronaves, assim como, e principalmente, tempo de serviço aéreo para as tripulações que, no fim de uma missão, poderão ter um tempo de serviço aéreo de mais 30 ou 45 minutos que não teriam se aterrassem diretamente no heliporto e pudessem ter esse tempo para concluir outra missão que seja necessário efetuar", acrescentou.

Para a Força Aérea, "é também importante resolver essa situação", declarou o brigadeiro-general Eduardo Faria.

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, disse acreditar que "em breve" haverá condições "para ter esse assunto resolvido", num trabalho desenvolvido pela Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil.

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