Autor: Lusa/AO online
O representante das Nações Unidas chegou a Jerusalém ao sétimo dia da ofensiva militar israelita "Pilar Defensivo" contra grupos armados na Faixa de Gaza, que matou, até ao momento, mais de 100 palestinianos.
Ban, que começou o dia na cidade do Cairo, onde apelou a todas as partes do conflito para “um cessar-fogo imediato", irá deslocar-se na quarta-feira a Ramallah, Cisjordânia, para encontrar-se com o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas.
Em Jerusalém, o secretário-geral da ONU reuniu-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Avigdor Lieberman, que agradeceu “o apoio da comunidade internacional”.
“Apreciamos a postura da comunidade internacional que tem apoiado, de forma inequívoca, o direito de Israel de se defender e de defender os seus cidadãos”, frisou Lieberman.
“No entanto, as declarações e os apelos públicos para que Israel não lance uma operação terrestre reforça o Hamas [movimento radical que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007] e prolonga o atual conflito”, indicou Lieberman, numa alusão às declarações hoje proferidas por Ban Ki-moon na capital egípcia.
No Cairo, o secretário-geral da ONU reconheceu “que Israel tem preocupações legítimas em matéria de segurança”, mas advertiu que o lançamento de uma operação terrestre contra o enclave palestiniano constituiria uma “escalada perigosa”.
“Medidas imediatas devem ser tomadas para evitar qualquer escalada suplementar”, afirmou Ban Ki-moon na mesma ocasião, adiantando que “uma operação terrestre não faria senão provocar mais mortos”.
Um alto responsável israelita anunciou hoje que Israel decidiu adiar a ofensiva terrestre na Faixa de Gaza para dar oportunidade aos esforços egípcios para estabelecer uma trégua entre o movimento palestiniano Hamas e o Estado hebreu.
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