Em causa estão 10 alunos que fizeram o exame de Matemática A, na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, aos quais foram permitidos mais 30 minutos, além do tempo regulamentar, e que agora veem o exame anulado.
“Por uma questão de equidade entre todos os alunos do país que realizaram a referida prova, foi decidido pela presidência do JNE a anulação da prova realizada pelos alunos”, lê-se numa resposta enviada à agência Lusa.
O presidente do JNE, Luís Santos, afirma que como se trata de “um lapso presumivelmente imputado aos professores vigilantes”, os alunos poderão repetir a prova para não ficarem prejudicados no seu percurso escolar e no acesso ao Ensino Superior.
Todo o processo foi remetido, desde logo, à Inspecção-Geral de Educação, “para que esta possa tomar as medidas que considerar pertinentes, no sentido do apuramento das responsabilidades”.
O presidente do JNE indica ainda que foi dado conhecimento desta decisão aos alunos e encarregados de educação numa reunião realizada na sexta-feira, nas instalações da escola, que contou com a presença do diretor do estabelecimento e da vice-presidente do Júri Nacional de Exames.
O caso foi denunciado na altura por um encarregado de educação ao jornal “Correio da Manhã”.
O exame foi realizado por 38.391 alunos em todo o país, 81 por cento do total de inscritos na primeira fase.
Exames nacionais
Alunos que tiveram mais tempo para realizar exame repetem prova
Os alunos de uma escola secundária em Lisboa que tiveram mais meia hora para fazer o exame nacional de Matemática do 12.º ano, na semana passada, vão repetir a prova, soube a Lusa junto do Júri Nacional de Exames (JNE).
Autor: Lusa/AO online
