Num tempo em que os discursos políticos, politicamente correctos, a cada meia dúzia de palavras não faziam referência “às portuguesas e aos portugueses”, “às outras e aos outros” nem eram concluídos com “disse”, jogávamos ao “burro” e às “damas”. Não há registos fidedignos que permitam inferir que os burros ou as senhoras da época se sentissem discriminados com tais diversões.
Na minha adolescência,...
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