Segundo os dados do gabinete europeu de estatísticas, a taxa de desemprego em Portugal situou-se nos 11,1 por cento entre maio e setembro de 2010, tendo em outubro e novembro sido de 11 por cento.

Em novembro de 2009, a taxa de desemprego em Portugal era de 10,2 por cento, o que representa uma subida homóloga de 0,8 pontos percentuais.

A taxa de desemprego na zona euro manteve-se nos 10,1 por cento em novembro do ano passado, o mesmo valor registado em outubro.

O valor de novembro de 2010 compara com os 9,9 por cento registados um ano antes.

Na União Europeia (UE) a 27, a taxa de desemprego foi de 9,6 por cento, o mesmo valor registado desde maio de 2010.

Em novembro de 2009, a taxa de desemprego na UE era de 9,4 por cento.

No mês em análise, Portugal ocupa a quarta posição dos países da UE com a taxa de desemprego mais elevada, para os países em que há informação disponível, segundo os cálculos do Eurostat.

Em novembro, as taxas de desemprego mais elevadas verificam-se em Espanha (com 20,6 por cento), Eslováquia (14,5 por cento), Hungria (com 11,3 por cento).

As mais baixas taxas de desemprego, por sua vez, situam-se na Holanda (4,4 por cento), Luxemburgo (4,8 por cento) e na Áustria (5,1 por cento).

O Eurostat estimou, para o conjunto dos 27, a existência de 23,24 milhões de desempregados, dos quais 15,92 milhões concentrados na zona euro.

No espaço de um ano, a taxa de desemprego nos homens passou de 9,8 por cento para 9,9 por cento na zona euro e manteve-se nos 9,6 por cento na UE.

Nas mulheres, a taxa de desemprego subiu em termos homólogos de 9,9 para 10,2 por cento na zona euro e de 9,2 para 9,6 por cento na UE.

A taxa de desemprego nos jovens (com menos de 25 anos) chegou, por sua vez, aos 20,7 por cento na zona euro (20,1 por cento em novembro de 2009) e aos 21 por cento na UE (20,5 por cento em termos homólogos).

Em Portugal, a taxa de desemprego nos jovens fixou-se nos 22,3 por cento (21,4 por cento em novembro de 2009) e 22,6 por cento em outubro.

Nos homens manteve-se nos 9,7 por cento em novembro face aos 9,8 por cento de outubro, enquanto nas mulheres passou de 12,4 por cento em outubro para 12,3 por cento em novembro.