Açoriano Oriental
Sindicatos da SATA falam em "necessidade extrema" de acordo com administração
A plataforma de sindicatos da transportadora aérea SATA disse hoje que a aplicação na empresa da remuneração complementar" dos funcionários dos Açores não invalida a "necessidade extrema de um acordo com a administração da transportadora aérea.
Sindicatos da SATA falam em "necessidade extrema" de acordo com administração

Autor: Lusa/AO Online

A plataforma sindical reuniu-se hoje com a administração da SATA e com dois membros do governo açoriano (o vice-presidente e o secretário regional dos Transportes), em Ponta Delgada.

No encontro, o executivo regional transmitiu aos sindicatos a intenção de aplicar em todas as empresas do setor público regional a chamada remuneração complementar, também conhecida como subsídio de insularidade, atribuída à administração pública da região e que abrange, em 2014, salários base até 3.050 euros.

O porta-voz da plataforma sindical, Jaime Prieto, disse aos jornalistas no final do encontro que a aplicação da remuneração complementar é "bastante positiva para a generalidade dos açorianos" dado o "ataque forte que todos os portugueses estão a sofrer".

No entanto, defendeu que a forma "genérica" como o Governo dos Açores a pretende aplicar nas empresas públicas regionais não atende à "especificidade da SATA" e não é "suficiente" ou "tão positiva para a empresa" como o acordo a que sindicatos e administração da transportadora aérea chegaram no ano passado, na sequência de negociações em que a plataforma inicialmente reivindicava a aplicação do mesmo acordo conseguido na TAP para compensar cortes salariais previstos no Orçamento do Estado.

Jaime Prieto sublinhou que em 2013 houve um "encontro de ideias" entre as duas partes que teve "ganhos para a empresa", além de para os próprios trabalhadores.

Os sindicatos alertaram por isso hoje os responsáveis pela administração da empresa e os dois governantes açorianos para a "necessidade extrema" de continuar a ser procurado um "encontro de ideias" igual ao do ano passado, em que as duas partes fiquem a ganhar e sem nenhuma "altercação laboral".

Jaime Prieto lamentou que as negociações iniciadas em novembro de 2013 estejam paradas e a esta altura do ano ainda não haja um acordo.

"Quanto mais depressa houver um acordo, mais rapidamente a empresa fica com um potencial produtivo para explorar ao longo do ano de 2014", afirmou, exemplificando com a "maior elasticidade" que o acordo de 2013 permitiu.

Jaime Prieto disse que a plataforma "vai continuar a acreditar numa saída positiva" e que deseja que a negociação seja "rapidamente terminada", recusando falar na possibilidade de greve, como aconteceu no ano passado.

 

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