“Os empresários têm de investir na sua formação, cria-se uma enorme pressão sobre o alojamento que os empresários têm obrigação de lhes providenciar e isto tem de acabar”, justificou em nota de imprensa.

Após uma reunião com a delegação regional da AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, o candidato do Chega/Açores considerou que uma das alternativas poderá passar pelo recurso aos beneficiários de RSI (Rendimento Social de Inserção) na Região.

“Só aqui nos Açores temos mais de cinco mil pessoas no Rendimento Social de Inserção, no entanto a AHRESP acredita que são precisas três mil pessoas para integrar o nosso mercado de trabalho nas áreas da hotelaria e restauração. O Estado assistencialista vai buscar aos impostos de quem trabalha, nomeadamente aos empresários de restauração, para dar aos que não querem fazer nada. Não podemos aceitar isto”, disse na ocasião.

Em comunicado, Francisco Lima também defende que haja “obrigatoriedade” para quem faz formação na área da restauração e hotelaria em Portugal e na Região de “retribuir durante alguns anos à economia nacional e regional o que foi investido nos cursos profissionais nestas áreas, já que os melhores alunos estão a escolher o estrangeiro para trabalhar”.

Quanto às empresas, o candidato também considerou que as exigências do Estado, quer em termos de impostos, quer de regras são “absurdas e grotescas”.