Autor: Lusa/AOonline
Ana Filipa Santos, psicóloga clínica da LPCS alertou que, “por desconhecimento ou desvalorização dos fatores de risco associados à transmissão do VIH e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, a população sénior tende a não utilizar métodos barreira, como o preservativo”.
"A sida não quer nada comigo" ou "agora já não engravido, não preciso do preservativo" são frases comuns entre a população com mais de 50 anos.
“Os profissionais de saúde têm aqui um papel importante, abordar o tema da sexualidade, questionar os doentes e promover o rastreio, de modo a evitar diagnósticos tardios”, defende a especialista.
Embora o aumento da prevalência do VIH em pessoas com mais de 50 anos esteja muito relacionado com aqueles que envelheceram com a infeção, os diagnósticos de infeção recente têm registado aumento.