Segundo um comunicado do executivo açoriano, a certificação foi atribuída pelo Instituto de Investigação e Tecnologia Alimentar, baseada nas normas europeias Welfare Quality.
“A auditoria realizada pela AENOR confirmou que os matadouros da Terceira, São Miguel, Graciosa e Flores cumprem os requisitos exigidos, garantindo práticas que reduzem o stress e o sofrimento dos animais durante [a] receção, maneio, insensibilização e abate”, adiantou o secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, citado num comunicado de imprensa.
De acordo com a nota, o matadouro da ilha de Santa Maria “não reuniu ainda a amostra mínima de animais necessária para a auditoria, mas o certificado foi prorrogado até fevereiro de 2026”.
Para António Ventura, a renovação da certificação em bem-estar animal é “um marco que demonstra o compromisso dos Açores com práticas responsáveis e sustentáveis”.
O reconhecimento internacional “valoriza a carne açoriana e reforça a confiança dos consumidores”, acrescentou.
“Ao mesmo tempo, garante que os nossos matadouros seguem padrões rigorosos de respeito pelos animais. É um passo essencial para consolidar a imagem dos Açores como referência na produção alimentar de qualidade”, disse o secretário regional da Agricultura e Alimentação.
O executivo açoriano reconhece que a renovação da certificação em bem-estar animal nos matadouros da região “assume uma importância estratégica, não só garantindo o cumprimento das normas europeias, como também reforçando a confiança dos mercados e acrescentando valor à carne produzida na região”.
“Trata-se de um passo que coloca os Açores em sintonia com as tendências internacionais de consumo responsável e sustentável, onde o respeito pelos animais é visto como parte integrante da qualidade alimentar”, salientou.
