Açoriano Oriental
Seguradora Açoreana já regularizou 75% das participações relativas a habitações

A Açoreana Seguros já regularizou mais de 75% das participações de sinistros em habitações recebidas nos primeiros oito dias após a passagem do furacão “Lorenzo” pelos Açores, foi hoje anunciado.

Seguradora Açoreana já regularizou 75% das participações relativas a habitações

Autor: Lusa/AO Online

De acordo com a seguradora, em nota enviada à agência Lusa, neste período foram recebidas 104 participações, tendo os danos patrimoniais em habitações “representado a maior parte dos sinistros verificados”.

Seguem-se os danos em equipamentos de comércio e indústria, que “representaram um terço do total de casos”.

Segundo a Açoreana, “há também casos de embarcações de transporte marítimo afetadas que, dada a complexidade dos danos, implicaram uma avaliação de viabilidade de reparação mais demorada, mas que já estão aceites e em vias de regularização”.

O diretor comercial da Açoreana, Carlos Bettencourt, considera que “esta rápida atuação só foi possível” por existir uma rede de lojas próprias em todas as ilhas do arquipélago, exceto no Corvo, que é assistido pelas Flores, a par de uma rede de agentes, o que "permitiu atuar rapidamente junto dos clientes, agilizando as participações de sinistros e evitando o agravamento dos danos.”

Carlos Bettencourt declara que foram reforçadas “também as equipas de peritos no terreno e, sempre que possível, recorreu-se a soluções de vídeo peritagem para acelerar o rápido regresso à normalidade”.

“Há situações que só não estão resolvidas porque os nossos clientes ainda aguardam orçamentos para nos apresentarem, caso contrário o número de casos regularizados seria ainda maior”, afirma.

Na passagem do "Lorenzo" pelos Açores, em 02 de outubro, foram registadas 255 ocorrências e 53 pessoas tiveram de ser realojadas.

A passagem do furacão causou a destruição total do porto das Lajes das Flores, o que colocou em risco o abastecimento ao grupo ocidental.

No total, o mau tempo provocou prejuízos de cerca de 330 milhões de euros, segundo o Governo Regional.


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