Autor: Lusa/AOonline
Gates, que está num périplo pela Europa que também o levará à Macedónia e à Hungria, anunciou que as tropas norte-americanas permanecerão no Kosovo pelo menos até Novembro de 2009.
“A próxima rendição, penso, deverá ser até Novembro do próximo ano”, declarou Gates aos jornalistas no avião em que seguia para a Europa.
Durante a passagem pela antiga província sérvia, da qual nem Moscovo nem Pristina reconhecem a independência, Gates deverá encontrar-se com o Presidente kosovar, Fatmir Sejdiu, o primeiro-ministro, Hashim Thaçi, bem como com o general italiano Giuseppe Emílio Gay, comandante da Força multinacional da NATO no Kosovo (KFOR), composta por 16.000 soldados, incluindo 1.600 de nacionalidade norte-americana.
“Nenhum secretário da Defesa norte-americano veio ao Kosovo desde 2001”, declarou Gates, assegurando que “o principal objectivo é visitar as tropas” norte-americanas estacionadas no país, com as quais deverá tomar um pequeno-almoço.
Washington também tenciona reafirmar o apoio ao governo kosovar no poder e o compromisso de manter, por agora, os soldados no país.
“Alguns inquietaram-se com uma eventual retirada nossa, mas sosseguei os nossos aliados”, afirmou Gates, assegurando que os norte-americanos “continuarão a assumir as suas responsabilidades”.
Os líderes kosovares albaneses proclamaram a independência da antiga província sérvia a 17 de Fevereiro e esta já foi reconhecida por 47 países, incluindo os Estados Unidos e a maioria dos países membros da União Europeia.
No entanto, a Sérvia, apoiada pela Rússia, continua a opor-se e considera “ilegal” a missão da UE Eulex, que deverá substituir progressivamente a da ONU que administra o Kosovo desde 1999.
Actualmente, Belgrado está a pressionar diplomaticamente para que a Assembleia-geral das Nações Unidas peça ao Tribunal Internacional de Justiça para se pronunciar sobre a legalidade da independência do Kosovo.
A Assembleia-geral da ONU tem previsto um debate sobre o assunto na quarta-feira.
Esta visita de Gates à Europa surge numa altura e tensões com a Rússia, envolvida há dois meses num conflito com a Geórgia.
Tbilissi lançou no início de Agosto uma ofensiva militar contra a região georgiana separatista pró-russa da Ossétia do sul, à qual Moscovo respondeu com um envio de tropas para território georgiano.
As relações com Moscovo já estavam tensas há meses porque a Rússia opõe-se ferozmente contra o projecto anti-míssil norte-americano na Europa de Leste e não esconde a hostilidade face aos debates sobre a adesão da Ucrânia e da Geórgia, dois países da antiga zona de influencia, à NATO.
Depois do Kosovo, Gates irá a Ohrid, na Macedónia, onde se deverá realizar quarta-feira um conselho dos ministros da Defesa dos países da Europa do Sul e de Leste, antes de assistir quinta-feira a uma reunião informal de ministros da Defesa da NATO.
“A próxima rendição, penso, deverá ser até Novembro do próximo ano”, declarou Gates aos jornalistas no avião em que seguia para a Europa.
Durante a passagem pela antiga província sérvia, da qual nem Moscovo nem Pristina reconhecem a independência, Gates deverá encontrar-se com o Presidente kosovar, Fatmir Sejdiu, o primeiro-ministro, Hashim Thaçi, bem como com o general italiano Giuseppe Emílio Gay, comandante da Força multinacional da NATO no Kosovo (KFOR), composta por 16.000 soldados, incluindo 1.600 de nacionalidade norte-americana.
“Nenhum secretário da Defesa norte-americano veio ao Kosovo desde 2001”, declarou Gates, assegurando que “o principal objectivo é visitar as tropas” norte-americanas estacionadas no país, com as quais deverá tomar um pequeno-almoço.
Washington também tenciona reafirmar o apoio ao governo kosovar no poder e o compromisso de manter, por agora, os soldados no país.
“Alguns inquietaram-se com uma eventual retirada nossa, mas sosseguei os nossos aliados”, afirmou Gates, assegurando que os norte-americanos “continuarão a assumir as suas responsabilidades”.
Os líderes kosovares albaneses proclamaram a independência da antiga província sérvia a 17 de Fevereiro e esta já foi reconhecida por 47 países, incluindo os Estados Unidos e a maioria dos países membros da União Europeia.
No entanto, a Sérvia, apoiada pela Rússia, continua a opor-se e considera “ilegal” a missão da UE Eulex, que deverá substituir progressivamente a da ONU que administra o Kosovo desde 1999.
Actualmente, Belgrado está a pressionar diplomaticamente para que a Assembleia-geral das Nações Unidas peça ao Tribunal Internacional de Justiça para se pronunciar sobre a legalidade da independência do Kosovo.
A Assembleia-geral da ONU tem previsto um debate sobre o assunto na quarta-feira.
Esta visita de Gates à Europa surge numa altura e tensões com a Rússia, envolvida há dois meses num conflito com a Geórgia.
Tbilissi lançou no início de Agosto uma ofensiva militar contra a região georgiana separatista pró-russa da Ossétia do sul, à qual Moscovo respondeu com um envio de tropas para território georgiano.
As relações com Moscovo já estavam tensas há meses porque a Rússia opõe-se ferozmente contra o projecto anti-míssil norte-americano na Europa de Leste e não esconde a hostilidade face aos debates sobre a adesão da Ucrânia e da Geórgia, dois países da antiga zona de influencia, à NATO.
Depois do Kosovo, Gates irá a Ohrid, na Macedónia, onde se deverá realizar quarta-feira um conselho dos ministros da Defesa dos países da Europa do Sul e de Leste, antes de assistir quinta-feira a uma reunião informal de ministros da Defesa da NATO.