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PSD/Açores garante que vai "respeitar a regra" do pagamento de quotas

O PSD/Açores garantiu esta sexta feira que “houve total cooperação entre a estrutura regional e o partido nacional”, e que vai “respeitar a regra” de contabilização dos militantes com o pagamento de quotas atualizado.

PSD/Açores garante que vai "respeitar a regra" do pagamento de quotas

Autor: AO Online/ Lusa

Na véspera das eleições do PSD, a secretária-geral do PSD/Açores, Sabrina Furtado, declarou à Lusa que “houve total cooperação entre a estrutura regional e o partido nacional”, e que a Comissão Política Regional vai “respeitar a regra votada em Bragança”, que limita o direito de votar nas eleições internas do partido aos militantes que tenham o pagamento de quotas em dia.

A deputada social-democrata à Assembleia Legislativa Regional garantiu que, ao contrário do que se verifica na Madeira, não houve problemas com o pagamento das quotas dos cerca de 600 militantes açorianos aptos a votar, excetuando “alguns casos pontuais, que foram sendo resolvidos, sempre em estreita cooperação, para que fosse cumprido o regulamento aprovado em congresso nacional”.

Sobre o número de eleitores, Sabrina Furtado apontou que 600 “é manifestamente pouco", mas, para as eleições internas do PSD/Açores, “os militantes não pagam quotas”.

Na Madeira, a divergência na contabilização do número de militantes com o pagamento de quotas atualizado gerou discórdia entre a estrutura regional, que defende que são 2.500 os militantes aptos a votar, e a nacional, que aceita apenas 104.

Em causa está o modo de pagamento das quotas: segundo o regulamento de quotizações aprovado pelo Conselho Nacional do partido em novembro, este só poderá ser feito por multibanco (através de referência aleatória), cheque, vale postal (apenas autorizado para militantes com 60 anos ou mais), débito direto, cartão de crédito ou MB Way.

A maioria dos militantes na Madeira paga as quotas diretamente na sede, sendo que apenas 104 cumprem os requisitos do novo regulamento.

Na quarta-feira, o secretário-geral do PSD/Madeira, José Prada, assumiu com "profunda consternação e sentimento de injustiça" as interpretações "contrárias e contraditórias" que têm vindo a ser manifestadas pelo partido a nível nacional, no que considera ser um "grave ataque à autonomia e aos estatutos" das estruturas regionais, vincando que "todos estão em condições de votar".

Face à insistência da estrutura madeirense, o presidente do PSD e recandidato ao cargo, Rui Rio, apelou para que “todos os militantes estejam no mesmo plano de igualdade”.

“Se assim não for, as próprias eleições são passíveis de ser impugnadas internamente e no próprio Tribunal Constitucional. Nós temos de ter muito cuidado”, adiantou.

O presidente do PSD, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o atual vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, são os três candidatos que disputam no sábado a presidência do partido em eleições diretas.

Se nenhum deles obtiver mais de 50% dos votos, a segunda volta realiza-se uma semana depois, dia 18, entre os dois candidatos mais votados.

O 38.º Congresso do PSD realiza-se entre 07 e 09 de fevereiro em Viana do Castelo.


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