Autor: Lusa/AO Online
Segundo um comunicado do partido, o líder parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, “manifestou hoje a sua ‘discordância e preocupação’ com o encerramento de balcões da CGD em sete concelhos da região e criticou o ‘descarado ziguezague do Partido Socialista’ nesta matéria”.
Para João Bruto da Costa, o possível fecho de balcões de atendimento da CGD nas ilhas de São Miguel, São Jorge, Pico e Flores “põe em causa a coesão social e territorial, sendo particularmente prejudicial para os cidadãos que têm baixa literacia financeira e digital”.
“Importa lembrar que os concelhos afetados apresentam uma população mais envelhecida, que é a que mais utiliza os balcões de atendimento presencial”, alega.
O líder parlamentar do PSD/Açores considera ainda que, com a aplicação da medida, “são afetadas as pessoas que estão mais distantes dos centros urbanos, pois terão, em alguns casos, de se deslocar mais de 30 quilómetros para aceder a um balcão de atendimento, o que também pode levar a congestionamentos nas agências que se mantêm em funcionamento”.
O PSD/Açores “sempre entendeu que a CGD tem como missão, enquanto entidade pública, assegurar um serviço com rapidez e proximidade”.
“Mesmo que se avance com a instalação de agências sem tesouraria presencial e só com máquinas automáticas, não pode ser descurado o funcionamento de balcões com atendimento ao público”, considera.
O social-democrata recorda que, no passado, perante o encerramento de balcões de atendimento da CGD na região, “o PSD/Açores afirmou a sua discordância, por se tratar de um banco público e, por isso, com responsabilidades ao nível do serviço público”.
De acordo com João Bruto da Costa, “também nesta matéria o PSD/Açores mantém a sua matriz de defesa dos interesses dos açorianos, independentemente de quem está no Governo da República”, motivo pelo qual lamenta o “descarado ziguezague do deputado Francisco César e do PS sobre o assunto”.
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