“O Orçamento da região para 2023 assentava numa política de ‘endividamento líquido zero’, tal como prometido pelo presidente da coligação, José Manuel Bolieiro, em 22 de setembro de 2022. No entanto, o que os dados agora divulgados comprovam é que não existiu, de facto, endividamento zero e, no final de 2023, a dívida bruta dos Açores atingiu o valor recorde 3.202,8 milhões de euros”, segundo uma nota de imprensa do PS/Açores.
De acordo com os dados divulgados pelo INE, a dívida dos Açores cresceu em 2023 139 milhões de euros, ficando em 3,2 mil milhões de euros.
O maior partido da oposição considera que “os dados comprovam também que os Açores estão em contraciclo com a Madeira e o resto do país, ao registarem um défice orçamental, saldo negativo, de 146 milhões de euros”.
Os socialistas consideram que “é igualmente preocupante o facto de que o saldo negativo de 2023 (146 milhões de euros) equivale a quase o dobro do registado em 2019, período pré-pandemia (74,7 milhões de euros)”.
De acordo com o PS/Açores, o “desequilíbrio das contas públicas de 2023 só não é mais acentuado porque o Governo Regional dos Açores atrasou pagamentos e registou despesa no ano seguinte, ou seja, em janeiro de 2024”.
“Face ao exposto, não restam dúvidas de que os responsáveis pelo Governo Regional da coligação PSD, CDS/PP, PPM faltaram à verdade aos açorianos, quando prometeram contas equilibradas e um endividamento zero”, afirma o PS/Açores.
