Açoriano Oriental
PM israelita determinado a impulsionar processo de paz
O primeiro-ministro israelita garantiu hoje ao parlamento (Knesset) estar “determinado” a impulsionar o processo de paz com os palestinianos e a dar uma “oportunidade” ao presidente da Autoridade Nacional, Mahmud Abbas.

Autor: Lusa / AO online
    O trabalhista Ehud Olmert, que falava na abertura da sessão parlamentar de Inverno, adiantou que o encontro internacional sobre o Médio Oriente, marcado para a segunda quinzena de Novembro nos Estados Unidos - sob o patrocínio do Presidente George W.Bush -, não será um paliativo a negociações bilaterais directas entre representantes israelitas e palestinianos.

    Na passada quarta-feira, Olmert e Abbas comprometeram-se a trabalhar num documento conjunto que servirá de base às negociações bilaterais directas a iniciar após o encontro internacional nos Estados Unidos, visando relançar o processo de paz, em “banho-maria”.

    Olmert aproveitou para sensibilizar os deputados para “concessões dolorosas” a fazer por Israel caso avance o processo de paz, que contempla nomeadamente a criação de um Estado Palestiniano.

    Referindo-se ao encontro nos Estados Unidos, a chefe da diplomacia de Washington esclareceu que o objectivo é precisamente assentar as bases para a criação do Estado Palestiniano.

    Entre as concessões a fazer por Israel está a da libertação de numerosas zonas ocupadas em Jerusalém Oriental, anunciada no domingo.

    Mas, citando o seu antigo homólogo Menahem Begin, Olmert declarou “preferir os riscos da paz, às dores da guerra”.

    Ainda sem configuração definida, o Estado da Palestina poderia ser criado - segundo fontes diplomáticas - nas fronteiras anteriores a 1967 (Guerra dos Seis Dias), compreendendo a Faixa de Gaza, Cisjordânia e a capital em Jerusalém Oriental.

    Israel, neste quadro, conservaria alguns colonatos na Cisjordânia desde que entregasse territórios equiparáveis e desse uma solução ao problema dos refugiados palestinianos (mais de quatro milhões).

    Porém, vincou Olmert, “nunca haverá uma retirada enquanto continuarem a ser disparadas granadas de foguete” a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento de resistência islâmica Hamas.

    O líder do executivo israelita concluiu assegurando que o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) e o seu primeiro-ministro, Salam Fayad, “não são terroristas e respeitam os acordos assinados” entre as partes.

    A intervenção foi criticada pelo dirigente da oposição de direita do Likud, Benjamin Netanyahu, sobretudo por admitir que a “eterna” capital de Israel possa vir a ser dividida.

    O chefe da equipa negocial palestiniana, Saeb Erakat, também reagiu, deixando uma palavra de estímulo para o “rápido reatamento” do processo de paz.
PUB
Regional Ver Mais
  • Ligação Terceira - Zurique tem “sentido estratégico” para os Açores
     
    O vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) considerou hoje que a nova ligação aérea direta entre a ilha Terceira e Zurique (Suíça), pela companhia Edelweiss Air, assume “sentido estratégico” para o arquipélago.
  • Crise no Médio Oriente relançou importância da base das Lajes
     
    O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, considerou hoje que "sem dúvida" que a crise no Médio Oriente relançou a importância geoestratégica da base das Lajes, cuja notificação correu "dentro da normalidade".

  • Protocolo para vigilância e bem-estar nas zonas balneares

  • Requalificação da Ludoteca Municipal da Madalena

  • Novo regime de arrendamento reduz esforço no acesso à habitação
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados

Este site utiliza cookies: ao navegar no site está a consentir a sua utilização.
Consulte os termos e condições de utilização e a política de privacidade do site do Açoriano Oriental.