Autor: Lusa/ AO
Em declarações ao programa "Prós e Contras", na RTP1, Alípio Ribeiro referiu que a PJ recebeu os resultados de "algumas dessas análises", realizadas num laboratório em Birmingham, que "não dão essa resposta tão exacta como hoje surgiu na imprensa inglesa", adiantando que permitem "direccionar as investigações".
O responsável nacional da PJ reagia assim a notícias avançadas hoje à noite pela edição on-line do jornal Telegraph, que afirmava existir uma "correspondência de 100 por cento" com Madeleine McCann das amostras de ADN encontradas no carro alugado pelos pais e no apartamento ocupado pela família.
"Em nenhum desses exames se pode dizer com esse grau de garantia que o sangue é de A ou de B", adiantou, afirmando ainda ser "especulativa" a notícia de que o corpo da menina esteve no carro alugado pelo casal.
O director-nacional da Polícia Judiciária afastou ainda a possibilidade de alteração da medida de coacção aplicada a Kate e Gerry McCann, que sexta-feira foram constituídos arguidos, tendo ficado sujeitos a termo de identidade e residência.
"Não vejo como previsível. Não vejo necessidade de alteração das medidas de coacção", disse Alípio Ribeiro, salientando no entanto que esta é uma decisão do Ministério Público, "que tem acompanhado toda a investigação".
"O Ministério Público mantém uma conversa aberta [com a PJ]. Sabe passo-a-passo tudo aquilo que é feito", disse.
Alípio Ribeiro considerou ainda que teria sido "imoral" considerar os pais de Madeleine suspeitos desde o início do processo, recordando que a hipótese mais investigada inicialmente foi a de rapto.
O responsável desvalorizou o facto de o casal ter regressado domingo a Inglaterra.
"O casal podia ausentar-se, ausentou-se. Não podemos contabilizar como sendo ou não relevante para a investigação. Era um direito que lhes assistia", referiu ainda.
Alípio Ribeiro negou "categoricamente" existirem quaisquer pressões políticas dos governos inglês ou português, adiantando que este último tem mantido "um vivo interesse" no desenrolar do processo.
O director nacional da PJ sublinhou que é um processo "que exige tempo, paciência e cautela" por ser um "caso complexo" e dada a sua forte mediatização, pelo que "tem de dominar a serenidade da actuação da polícia".
Sobre as críticas à actuação da polícia portuguesa, que tem subido de tom nos últimos dias na imprensa inglesa, Alípio Ribeiro destacou que a PJ "rege-se por padrões europeus, trabalha com grande rigor deontológico e respeita todas as pessoas, independentemente do que possam ou não ter feito".
"A opinião pública inglesa irá compreender isso mais cedo ou mais tarde", sublinhou, reiterando a boa colaboração com a polícia britânica, com quem existem "contactos diários".
"Temos relações óptimas, abertas, francas e leais", disse.
O responsável nacional da PJ reagia assim a notícias avançadas hoje à noite pela edição on-line do jornal Telegraph, que afirmava existir uma "correspondência de 100 por cento" com Madeleine McCann das amostras de ADN encontradas no carro alugado pelos pais e no apartamento ocupado pela família.
"Em nenhum desses exames se pode dizer com esse grau de garantia que o sangue é de A ou de B", adiantou, afirmando ainda ser "especulativa" a notícia de que o corpo da menina esteve no carro alugado pelo casal.
O director-nacional da Polícia Judiciária afastou ainda a possibilidade de alteração da medida de coacção aplicada a Kate e Gerry McCann, que sexta-feira foram constituídos arguidos, tendo ficado sujeitos a termo de identidade e residência.
"Não vejo como previsível. Não vejo necessidade de alteração das medidas de coacção", disse Alípio Ribeiro, salientando no entanto que esta é uma decisão do Ministério Público, "que tem acompanhado toda a investigação".
"O Ministério Público mantém uma conversa aberta [com a PJ]. Sabe passo-a-passo tudo aquilo que é feito", disse.
Alípio Ribeiro considerou ainda que teria sido "imoral" considerar os pais de Madeleine suspeitos desde o início do processo, recordando que a hipótese mais investigada inicialmente foi a de rapto.
O responsável desvalorizou o facto de o casal ter regressado domingo a Inglaterra.
"O casal podia ausentar-se, ausentou-se. Não podemos contabilizar como sendo ou não relevante para a investigação. Era um direito que lhes assistia", referiu ainda.
Alípio Ribeiro negou "categoricamente" existirem quaisquer pressões políticas dos governos inglês ou português, adiantando que este último tem mantido "um vivo interesse" no desenrolar do processo.
O director nacional da PJ sublinhou que é um processo "que exige tempo, paciência e cautela" por ser um "caso complexo" e dada a sua forte mediatização, pelo que "tem de dominar a serenidade da actuação da polícia".
Sobre as críticas à actuação da polícia portuguesa, que tem subido de tom nos últimos dias na imprensa inglesa, Alípio Ribeiro destacou que a PJ "rege-se por padrões europeus, trabalha com grande rigor deontológico e respeita todas as pessoas, independentemente do que possam ou não ter feito".
"A opinião pública inglesa irá compreender isso mais cedo ou mais tarde", sublinhou, reiterando a boa colaboração com a polícia britânica, com quem existem "contactos diários".
"Temos relações óptimas, abertas, francas e leais", disse.