Paulo Estêvão inicia greve de fome devido a "discriminação" sobre escola do Corvo

O único deputado do Partido Popular Monárquico (PPM) na Assembleia Regional iniciou, esta segunda-feira, uma greve de fome, reivindicando para a escola do Corvo condições iguais às que se verificam nos demais estabelecimentos de ensino açorianos, no que respeita ao fornecimento de refeições.




"Inicio hoje, dia 19 de fevereiro, uma greve de fome nas instalações do Parlamento dos Açores na Horta - durante a realização do respetivo Plenário Parlamentar - no sentido de reivindicar o fornecimento de refeições escolares aos alunos e pessoal docente e não docente da Escola do Corvo", faz saber Paulo Estêvão num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social.

Diz o parlamentar açoriano que "todos os alunos das escolas dos Açores, mesmo que o edifício escolar se situe numa freguesia de pequena dimensão, têm acesso a refeições escolares. Os alunos do Corvo são a única exceção".

O deputado do PPM confessa, por isso, que lhe está a ser difícil " perceber por que razão o Governo Regional não constrói uma cozinha e um refeitório escolar na Escola do Corvo, de forma a assegurar aquilo que é a sua obrigação legal".

O que para si é claro, pode ler-se no documento, é que  "a atitude do Governo Regional tem como base, única e exclusivamente, o preconceito e a ideia de discriminar abertamente uma população com menor visibilidade e poder de reivindicação devido à distância a que se encontra dos centros de decisão e à sua diminuta população".

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