Autor: Ana Carvalho Melo
Segundo Filipe Porteiro, este elevado número de aves mortas encontradas durante as limpezas da orla costeira nas ilhas do Pico e do Faial levam a campanha SOS Cagarro deste ano vá ser “diferente das anteriores”.
O diretor regional, que falava quinta-feira na sessão de abertura do SOS Cagarro 2019, salientou a importância das brigadas científicas, coordenadas pelo Observatório do Mar dos Açores, para um melhor conhecimento desta espécie, bem como do projeto LuMinAves, do qual a Direção Regional dos Assuntos do Mar é entidade parceira beneficiária.
Durante a sessão, que contou com uma apresentação pela investigadora Elizabeth Atchoi sobre o LuMinAves, Filipe Porteiro referiu que, através deste projeto, é possível “conhecer melhor o fenómeno da poluição luminosa e diminuir os seus impactos” nestas aves.
No âmbito do SOS Cagarro, os cagarros juvenis encontrados sem vida e em bom estado são preservados para serem utilizados em vários estudos, com destaque para estudos sobre o impacto do lixo marinho nestas aves, como o projeto LIXAZ.