Autor: Paula Gouveia
É a terceira vez que vem aos Açores durante a campanha para as eleições à
liderança do PSD. Que preocupações leva destas visitas?
Não é
normal que um candidato a um partido nacional venha três vezes aos
Açores (fui duas vezes à Madeira também). Isso quer dizer muito do nosso
empenho e da prioridade que estamos a dar às regiões ultraperiféricas
(...).
Em relação aos Açores, saímos destas três viagens
profundamente preocupados, pois estamos a falar da região do país mais
pobre, neste momento, e com maior índice de utilização do Rendimento
Social de Inserção (RSI). E isso obriga-nos a ter uma análise mais fina
do que se passa nos Açores. Porque algo se passa nos Açores, uma vez que
há uma divergência permanente em relação ao Continente, uma divergência
ainda maior em relação à Europa, e uma divergência enorme em relação ao
outro arquipélago e à outra região ultraperiférica que é a Madeira – a
região mais rica do país. Isto diz bem da diferença enorme que existe em
qualidade de vida, em índices de prosperidade, de crescimento entre as
duas regiões ultraperiféricas.
Pode ler a entrevista na íntegra na edição desta terça-feira, 24 dezembro 2019, do jornal Açoriano Oriental