Autor: Lusa / AO online
«As autoridades federais e provinciais libertaram cerca de 3.400 pessoas, entre as quais advogados e militantes de partidos políticos», afirmou o general Javed Cheema, porta-voz do Ministério do Interior
«Outras 2.000 estão ainda detidas mas serão libertadas em breve», adiantou.
Apenas «muito poucos detidos», acusados de crimes, deverão pagar uma caução se quiserem sair da prisão, frisou.
A grande maioria das pessoas detidas desde a instauração do estado de emergência são advogados - há vários meses à cabeça da contestação ao regime do Presidente do Paquistão, Pervez Musharraf - além de magistrados, membros de organizações de defesa dos direitos humanos e militantes de alguns partidos da oposição.
Washington, principal doador de fundos para o Paquistão, que é seu aliado na luta contra o terrorismo, tem vindo a aumentar a pressão para que Musharraf levante o estado de emergência antes das eleições legislativas de 08 de Janeiro e liberte as pessoas detidas.
O general Cheema não referiu o caso da ex-vedeta de críquete Imran Khan, actual dirigente de um pequeno partido da oposição, detido há uma semana e acusado de incitação ao levantamento armado, dado ter apelado à manifestação contra o estado de excepção e exigido a pena de morte para Musharraf.
«Outras 2.000 estão ainda detidas mas serão libertadas em breve», adiantou.
Apenas «muito poucos detidos», acusados de crimes, deverão pagar uma caução se quiserem sair da prisão, frisou.
A grande maioria das pessoas detidas desde a instauração do estado de emergência são advogados - há vários meses à cabeça da contestação ao regime do Presidente do Paquistão, Pervez Musharraf - além de magistrados, membros de organizações de defesa dos direitos humanos e militantes de alguns partidos da oposição.
Washington, principal doador de fundos para o Paquistão, que é seu aliado na luta contra o terrorismo, tem vindo a aumentar a pressão para que Musharraf levante o estado de emergência antes das eleições legislativas de 08 de Janeiro e liberte as pessoas detidas.
O general Cheema não referiu o caso da ex-vedeta de críquete Imran Khan, actual dirigente de um pequeno partido da oposição, detido há uma semana e acusado de incitação ao levantamento armado, dado ter apelado à manifestação contra o estado de excepção e exigido a pena de morte para Musharraf.