Açoriano Oriental
"Obra perpetuará a sua memória" afirma Ana Luís
A presidente do Parlamento dos Açores, Ana Luís, lamentou hoje a morte do historiador e político açoriano José Medeiros Ferreira e considerou que deixa uma "obra que perpetuará para sempre a sua memória".

Autor: Lusa/AO Online

Para Ana Luís, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Medeiros Ferreira "fica para a história por muitas razões", referindo que foi ele quem "iniciou o processo de adesão" de Portugal à comunidade europeia e "dedicou grande parte da sua vasta obra ao pensamento europeu e às relações internacionais".

"Sempre se pronunciou unindo a lucidez, a inteligência e a coragem das suas ideias ao bom senso enraizado na realidade atual, muitas vezes eivado de uma ironia delicada que caracterizava o seu estilo muito pessoal, de grande afabilidade", acrescenta Ana Luís, numa mensagem de condolências divulgada na página na internet da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

“A Grã-cruz da Ordem do Infante, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e a Insígnia Autonómica de Reconhecimento foram distinções que não refletem por inteiro o seu mérito de professor especialista em História Contemporânea, de político atuante, reflexivo e sempre fiel ao seu pensamento profundo, de autor proficiente cuja obra perpetuará para sempre a sua memória”, acrescenta.

José Medeiros Ferreira, 72 anos, morreu hoje no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa. Nasceu a 20 de fevereiros de 1942, no Funchal, filho de pais açorianos, que o resgistaram em Ponta Delgada.

Licenciou-se em História pela Universidade de Genebra, em 1972, e doutorou-se em História Institucional e Política pela Universidade Nova de Lisboa, em 1991.

Ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo Constitucional (1976-1978), chefiado por Mário Soares, foi o ministro que trabalhou na elaboração da adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE).

 

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