Açoriano Oriental
Novas evidências sobre a morte de Tutankamon
Tutankamon, o jovem faraó que reinou entre 1333 e 1324 a.C., terá morrido ao cair de uma carruagem quando caçava no deserto, segundo as conclusões de cientistas divulgadas num documentário que o Canal 5 da TV britânica emitirá terça-feira.
Novas evidências sobre a morte de Tutankamon

Autor: Lusa / AO online
Estudos recentes com tomografia computorizada (TC) revelaram que o faraó sofreu uma fractura na perna esquerda, acima do joelho, antes de morrer.

As conjecturas sobre a morte de Tutankamon começaram quando o túmulo foi descoberto pelo arqueólogo Howard Carter em 1922.

Exames com raios X na múmia do faraó efectuados em 1968 mostravam uma inflamação na base do crânio, o que levou a admitir que o jovem tivesse morrido de um golpe na cabeça.

Segundo Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Tutankamon "não foi assassinado, como muitos pensavam", tendo, sim, sofrido "um acidente quando caçava no deserto".

"Ao cair de uma carruagem - precisou - fracturou a perna esquerda e foi assim, na minha opinião, que morreu".

Até agora, muitos historiadores estavam convencidos de que Tutankamon era tratado como uma criança frágil a quem se protegia dos perigos físicos.

Em Novembro realiza-se em Londres uma exposição sobre os materiais encontrados no túmulo de Tutankamon, 35 anos depois de uma outra que esteve patente no Museu Britânico para celebrar o quadragésimo aniversário da sua descoberta no Vale dos Reis por Carter.

Na exposição de 1972, 1,5 milhões de pessoas esperaram à porta do Museu para ver a fabulosa máscara funerária de ouro do faraó, que, desta vez, não será mostrada em Londres, dada a sua fragilidade.
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