Autor: Lusa / AO online
“Já sabíamos que quando foram pedidos empréstimos externos que Portugal estaria em recessão, porque teria que aplicar medidas de austeridade com efeitos recessivos”, afirmou Passos Coelho, acrescentando que “não é verdade que a real dimensão da recessão seja maior do que a esperada”.
O primeiro-ministro e líder nacional do PSD participou hoje nos Açores no encerramento do XX congresso regional do PSD/Açores, uma sessão que aproveitou para corrigir “mitos” que circulam na sociedade portuguesa.
Passos Coelho assegurou que mesmo que Portugal atingisse o limite superior à previsão em termos de recessão - 3% em 2012, tendo em 2011 sido de 1,6% - significaria que o máximo recessivo nestes dois anos atingiria os 4,6%, sendo que o inicialmente previsto seria 4%.
“Não é honesto comparar Portugal com a situação da Grécia, que vai entrar no quinto ano consecutivo de recessão e terá perdido nesse período quase 25% da sua riqueza”, salientou.
Passos Coelho vincou que o país já teve “circunstâncias mais favoráveis” e vozes que chamaram à atenção para implementar as atuais “mudanças profundas e reformas duradoiras”, mas que foram desperdiçadas.
“O Governo que se tem empenhado neste ano e meio de mandato em cumprir o programa de transformações, ao mesmo tempo que está a corrigir os desequilíbrios, reduzir o défice do Estado - o que tem sido feito, apesar de haver menos receita fiscal -, o que significa, portanto, que é falso que o Governo não tenha cortado na despesa o suficiente”, referiu.
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