Autor: Lusa / AO online
"Persiste o risco de uma mutação do vírus (H5N1 da gripe das aves) numa forma facilmente transmissível ao homem, o que teria o potencial de provocar uma pandemia de gripe" à escala mundial, indica o relatório anual.
"A ameaça pandémica levou a maior parte dos governos a melhorar as suas técnicas de detecção, controlo e reacção aos agentes patogénicos. No entanto, numerosos planos nacionais não são suficientemente operacionais e a coordenação destes planos entre os países exige maior atenção", adianta.
Segundo David Nabarro, coordenador da luta contra a gripe na ONU e co-autor do relatório, "os agentes patogénicos tornam-se mais móveis devido à maior mobilidade das pessoas e dos bens e às mudanças que acontecem nos eco-sistemas".
"A segurança a longo prazo da humanidade exige que todos os países se preparem em conjunto para enfrentar" tal situação, adiantou.
Estas questões serão discutidas numa conferência ministerial internacional a decorrer de 04 a 06 de Dezembro em Nova Deli.
"Em Nova Deli, devemos promover uma total solidariedade entre os países na sua acção", disse Nabarro à imprensa, apontando nomeadamente a necessidade de partilhar informações, amostras e técnicas.
Desde há três anos, o vírus H5N1 espalhou-se rapidamente na Ásia oriental, depois na África do Norte e do Oeste, na Europa central e mesmo no Reino Unido, lembra o relatório, baseado em dados fornecidos por 143 países.
Apenas durante o mês de Novembro, novos focos de gripe das aves foram detectados na Arábia Saudita, Birmânia, Reino Unido e Roménia.
Em 2005 o vírus foi detectado em 16 países, em 2006 o número de países subiu para 55 e este ano serão 60, de acordo com o relatório.
Embora numerosos Estados tenham desenvolvido técnicas de reacção rápida que lhes permitem conter e depois controlar os novos focos detectados, seis países constituem ainda casos preocupantes, por o vírus H5N1 ser neles considerado "enzoótico", ou seja, que continua a espalhar-se entre as aves domésticas e selvagens.
O caso mais grave é o da Indonésia, onde aquela situação prevalece em todo o país. Os outros cinco países, onde o vírus é "enzoótico" apenas em algumas regiões, são o Bangladesh, China, Egipto, Nigéria e Vietname.
"A ameaça pandémica levou a maior parte dos governos a melhorar as suas técnicas de detecção, controlo e reacção aos agentes patogénicos. No entanto, numerosos planos nacionais não são suficientemente operacionais e a coordenação destes planos entre os países exige maior atenção", adianta.
Segundo David Nabarro, coordenador da luta contra a gripe na ONU e co-autor do relatório, "os agentes patogénicos tornam-se mais móveis devido à maior mobilidade das pessoas e dos bens e às mudanças que acontecem nos eco-sistemas".
"A segurança a longo prazo da humanidade exige que todos os países se preparem em conjunto para enfrentar" tal situação, adiantou.
Estas questões serão discutidas numa conferência ministerial internacional a decorrer de 04 a 06 de Dezembro em Nova Deli.
"Em Nova Deli, devemos promover uma total solidariedade entre os países na sua acção", disse Nabarro à imprensa, apontando nomeadamente a necessidade de partilhar informações, amostras e técnicas.
Desde há três anos, o vírus H5N1 espalhou-se rapidamente na Ásia oriental, depois na África do Norte e do Oeste, na Europa central e mesmo no Reino Unido, lembra o relatório, baseado em dados fornecidos por 143 países.
Apenas durante o mês de Novembro, novos focos de gripe das aves foram detectados na Arábia Saudita, Birmânia, Reino Unido e Roménia.
Em 2005 o vírus foi detectado em 16 países, em 2006 o número de países subiu para 55 e este ano serão 60, de acordo com o relatório.
Embora numerosos Estados tenham desenvolvido técnicas de reacção rápida que lhes permitem conter e depois controlar os novos focos detectados, seis países constituem ainda casos preocupantes, por o vírus H5N1 ser neles considerado "enzoótico", ou seja, que continua a espalhar-se entre as aves domésticas e selvagens.
O caso mais grave é o da Indonésia, onde aquela situação prevalece em todo o país. Os outros cinco países, onde o vírus é "enzoótico" apenas em algumas regiões, são o Bangladesh, China, Egipto, Nigéria e Vietname.