Autor: Lusa / AO online
A organização indica num comunicado ter contabilizado o desaparecimento de 43 pessoas, incluindo crianças, mas admite que possam ser muitas mais.
Com base em testemunhos de habitantes de Xinjiang, a HRW afirma que as autoridades chinesas cercaram bairros inteiros na zona da capital da região autónoma, Urumqi, e detiveram todos os homens que não estavam em casa durante os tumultos ou que apresentassem ferimentos.
"Disseram a toda a gente para sair de casa. Disseram às mulheres e aos idosos para se afastarem e todos os homens entre os 12 e os 45 anos foram alinhados junto a uma parede", afirmou uma habitante, citada pela HRW.
"Alguns homens foram obrigados a ajoelhar-se, com as mãos presas atrás das costas, e outros obrigados a deitar-se no chão com as mãos na cabeça", segundo a mesma testemunha.
Para o director da HRW para a Ásia, Brad Adams, estes desaparecimentos não são compatíveis com o estatuto de potência mundial da China.
Com base em testemunhos de habitantes de Xinjiang, a HRW afirma que as autoridades chinesas cercaram bairros inteiros na zona da capital da região autónoma, Urumqi, e detiveram todos os homens que não estavam em casa durante os tumultos ou que apresentassem ferimentos.
"Disseram a toda a gente para sair de casa. Disseram às mulheres e aos idosos para se afastarem e todos os homens entre os 12 e os 45 anos foram alinhados junto a uma parede", afirmou uma habitante, citada pela HRW.
"Alguns homens foram obrigados a ajoelhar-se, com as mãos presas atrás das costas, e outros obrigados a deitar-se no chão com as mãos na cabeça", segundo a mesma testemunha.
Para o director da HRW para a Ásia, Brad Adams, estes desaparecimentos não são compatíveis com o estatuto de potência mundial da China.