Açoriano Oriental
Lançamento da primeira pedra da nova adega da Azores Wine Company

Decorreu esta quarta-feira, o lançamento da primeira pedra da nova adega da Azores Wine Company, que irá nascer nas Bandeiras, numa cerimónia presidida pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro.



Lançamento da primeira pedra da nova adega da Azores Wine Company

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Com cerca de 2.000 m2 de área total, o projeto prevê a construção de um edifício moderno inspirado nos antigos conventos existentes na ilha, com claustro e em forma das velhas cisternas das vinhas, concebido por uma equipa de arquitetos portugueses e ingleses, a SAMI e a DRDH, galardoadas pela conceção de diversos edifícios de relevo em todo o mundo, explica nota de imprensa.

O novo espaço terá uma área coberta de cerca de 1.650 m2, dos quais cerca de 1.000 m2 destinar-se-ão à zona industrial, que inclui zona de vinificação e cubas, salas de barricas, engarrafamento, rotulagem e armazenamento.

O empreendimento, estimado em 2.900.000 euros, contempla ainda uma área dedicada ao enoturismo, com cinco apartamentos T0 e um T2 e uma sala de eventos, tendo o investimento global sido considerado de relevante interesse regional pelo Conselho de Governo dos Açores.

“Este investimento irá promover e dar grande visibilidade aos vinhos do Pico, cá dentro e além-fronteiras, potenciando a nossa vitivinicultura e o nosso enoturismo”, referiu José António Soares, presidente da Câmara da Madalena, citado na nota e aquando da cerimónia, acrescentando que “empreendimentos como o que hoje aqui é lançado reforçam o nosso potencial nestas áreas estruturais e empurram-nos para a frente, dinamizando o nosso tecido empresarial, criando emprego e riqueza no nosso concelho e na nossa ilha”.

 Fundada em abril de 2014, a Azores Wine Company tendo vindo a desenvolver um projeto consistente de produção de vinhos regionais de qualidade, destinados em grande parte à exportação, quer para o continente português, quer para o estrangeiro, dando igualmente natural atenção ao mercado local, ao posicionar os Açores como região vitivinícola de excelência e com forte identidade própria.

Por seu turno, o presidente do Governo destacou o potencial que o património natural dos Açores apresenta como ativo para o desenvolvimento da Região em várias áreas, apontando como exemplo o impulso renovado que se tem verificado no setor vitivinícola na ilha do Pico.


“Eu sou daqueles que acredita que nós podemos rentabilizar muito do património que temos aos mais variados níveis, transformando-o em ativos atuais de desenvolvimento da nossa Região”, afirmou Vasco Cordeiro, citado em nota do executivo.


Nesse sentido, Vasco Cordeiro salientou que o governo tem implementado medidas para rentabilizar, cada vez mais, este potencial da vinha e do vinho na Região, dando resposta ao “impulso privado” que se verifica neste setor, não apenas ao nível da manutenção da paisagem, mas também como atividade económica geradora de riqueza e de emprego.


“Naquilo que tem a ver com a área da Paisagem Protegida da Vinha da Ilha do Pico, tínhamos, há cerca de 10 anos, cerca de 100 hectares que estavam em produção. Atualmente, se contabilizarmos o que está em produção, os contratos de manutenção e os projetos já execução de recuperação da vinha, estamos a falar de mais de 800 hectares de vinha”, destacou Vasco Cordeiro.

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