Açoriano Oriental
Lançado concurso para construção do Cais Multiúsos do Porto da Praia da Vitória por 40,3 ME

O concurso público para a empreitada de construção do Cais Multiúsos do Porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira, foi lançado, com um preço base de 40,3 milhões de euros (ME)

Lançado concurso para construção do Cais Multiúsos do Porto da Praia da Vitória por 40,3 ME

Autor: LUSA/AO Online

Segundo o anúncio publicado em Diário da República e lançado pela Portos dos Açores, empresa que gere os portos açorianos, a empreitada tem um prazo de execução de 36 meses e as candidaturas podem ser apresentadas até às 23:59 do dia 09 de novembro.

A obra do cais multiúsos do porto da Praia da Vitória é uma “revindicação de longa data” do Conselho de Ilha, para que “se potencie a crescente procura de navios de cruzeiro e proporcione um espaço para a carga e descarga de mercadorias”.

Em outubro deste ano, a Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática dos Açores aprovou uma Declaração de Impacte Ambiental "favorável condicionada" para a construção do Cais Multiúsos do Porto da Praia da Vitória, segundo um despacho publicado em Jornal Oficial.

No documento, assinado pelo secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Teixeira Miguel, era determinada "a aprovação da Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada relativa à empreitada de construção do Cais Multiúsos do Porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira”, projeto "em fase de estudo prévio".

A obra, promovida pela empresa Portos dos Açores, visa aumentar a capacidade operacional e a flexibilidade da infraestrutura.

De acordo com o anexo ao despacho, durante a Avaliação de Impacte Ambiental foram analisadas soluções alternativas para o prolongamento do cais, tendo resultado como preferencial a solução que, “no conjunto, gera menor impacte negativo global face ao objetivo pretendido” da empreitada.

"Não foram evidenciados [...] benefícios imediatos de se implementar o aprofundamento da bacia de rotação até -16 m (ZH), face às incertezas de ocorrência de impactes negativos significativos resultantes da etapa 2 de dragagem. Assim, esta apenas deve ser implementada depois de demonstrada a sua efetiva necessidade [mediante] estudos robustos em matéria de hidrodinamismo e dinâmica sedimentar, bem como da caracterização físico-química dos dragados", lê-se no documento.

Entre as principais condicionantes impostas pela Declaração de Impacte Ambiental destacam-se a necessidade do "conhecimento da situação das características dos sedimentos a dragar, da eventual existência de bens patrimoniais de valor arqueológico", com a realização de mergulhos de prospeção arqueológica na área afetada pela ampliação do cais.

A obra fica também "condicionada à apresentação de um programa de acompanhamento arqueológico, para as operações de dragagem devidamente articulado e aprovado pela Direção Regional da Cultura", e de um estudo socioeconómico dos condicionamentos e benefícios nas atividades existentes na envolvência do porto, incluindo pesca, atividade marítimo-turística, lazer e indústrias associadas.

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