Autor: Lusa/AO Online
“Recebi a notícia com enorme desgosto (...) era um membro da minha geração tão distinto em vários domínios”, disse, em declarações à agência Lusa.
“Quero recordar a nossa camaradagem enquanto dirigentes associativos nos idos de 1960 e todos os percursos políticos que fizemos juntos, outros mais separados. Mas sempre apreciei a sua inteligência grande, uma enorme capacidade de antecipação do fenómeno político, grande capacidade de análise das questões sociais, económicas e políticas do país e também um historiador que deixou uma obra significativa nos domínios em que se especializou”, destacou.
O antigo chefe do Estado lembrou ainda os “tempos de exílio como refugiado” na Suíça e as “várias vezes” que se encontraram em Genebra durante esses anos.
“São muitas recordações, muitas afinidades e um grande respeito. Um grande respeito intelectual, pela sua seriedade, pela sua capacidade de discussão e pela profundidade dos seus pensamentos. Para além da perda de um amigo, é uma perda também nacional, dado que atingiu uma altura muito significativa”, afirmou.
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