Autor: Lusa/AO Online
O secretário regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, declarou à agência Lusa, após uma audição sobre a matéria na Comissão Parlamentar de Política Geral, em Ponta Delgada, que nos Açores, até 2006, o exercício da atividade dos guardas florestais era regulado por um diploma entretanto revogado, sendo equiparados a forças policiais.
João Ponte referiu que os guardas florestais “deixaram ser equiparados”, sendo que matérias como o uso da força, o poder de autoridade, revistas e buscas e direito de acesso “foram prejudicadas” com o fim do diploma revogado, tendo estes profissionais, a nível nacional, sido colocados na carreira da GNR.
“Nos Açores, ficou-se com uma situação de quase vazio legal neste aspeto. O que se está a fazer é, no fundo, criar o primeiro regime jurídico dos policias florestais nos Açores, o que vai contribuir para dignificar e reconhecer esta importante função que é exercida por estes profissionais”, disse o governante.
O titular da pasta das Florestas explicou que as matérias que são competência da Assembleia Legislativa Regional dos Açores são agrupadas neste diploma, enquanto o uso da força, o poder de autoridade, revistas e buscas e direito de acesso são matérias que “serão reguladas em diploma próprio na Assembleia da República”.
João Ponte lembrou que foi revista este ano a carreira dos guardas florestais, tendo sido reforçado o quadro regional com mais 12 elementos em 2019, iniciativa a que se pretende dar continuidade.