Autor: Lusa/AO online
O relatório de contas, a que a agência Lusa teve hoje acesso, indica que a elétrica açoriana é das poucas empresas do setor público empresarial regional que apresenta lucro, sem necessitar de subsídios à exploração.
Só em 2012, as empresas do Grupo EDA (EDA, Empresa de Eletricidade e Gás, SOGEO, GlobalEDA, Segma, GeoTerceira, Normaçores, Controlauto, Oniações e Nova Base Atlântico) atingiram um volume de negócios de cerca de 220 milhões de euros.
Apesar da conjuntura económica desfavorável, a EDA conseguiu reduzir o seu endividamento em 24 milhões de euros, apresentando, ainda assim, no final do ano, um passivo elevado (quase 400 milhões de euros).
A EDA registou, pelo segundo ano consecutivo, uma redução na procura de eletricidade, neste caso superior a quatro por cento.
O fomento das energias renováveis continua a ser uma das grandes apostas da empresa, que registou um crescimento para o dobro da produção de energia eólica em apenas um ano (33 GWh em 2011 para 63 GWh em 2012).
Este aumento de produção ficou a dever-se à entrada em exploração do Parque Eólico dos Graminhas, em São Miguel, e à expansão do Parque Éolico da Serra do Cume, na Terceira.
Apesar disso, a percentagem de produção de energias renováveis diminuiu, no global, de 30% para 28%, devido aos problemas ocorridos na Central Geotérmica da Ribeira Grande, que obrigaram a interromper a produção durante grande parte do ano.
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