Prestes a comemorar 100º jogo

Figo feliz por continuar nos grandes palcos

Luís Figo, que terça-feira deve somar o 100º jogo na Liga dos Campeões, está feliz por continuar nos grandes palcos e atingir uma marca até hoje apenas alcançada por um restrito grupo de cinco futebolistas.


Caso defronte o CSKA Moscovo, Luís Figo junta-se a Raul, Roberto Carlos, David Beckham, Paolo Maldini e Oliver Kahn na “galeria” dos futebolistas que contabilizam 100 jogos na Liga dos Campeões, a mais importante prova de clubes do futebol europeu.

“Pode ser sinal de uma carreira longa. Todos eles são jogadores de enorme experiência, nos seus clubes e selecções. Estar entre grandes nomes é sempre motivo de satisfação. E eu sinto-me feliz por ter tido a possibilidade de ter estado e continuar a estar nos grandes palcos do futebol europeu e mundial. Foi para isso que trabalhei durante toda a minha carreira”, disse à Agência Lusa o médio do Inter Milão.

Entre os muitos jogos que disputou, Figo realça, numa lógica natural, a final de 2002 no Hampden Park de Glasgow, quando, ao serviço do Real Madrid, conseguiu o seu único título de campeão europeu de clubes, frente aos alemães do Bayer Leverkusen (2-1).

“Essa vitória teve um sabor muito especial, como é natural. Até porque também foi uma vitória extremamente importante para o Real Madrid e conquistada com inteiro merecimento”, adianta Figo, que revelou ter também na memória a meia-final perdida de 2003.

No ano que se seguiu ao título europeu, o Real Madrid defendeu o ceptro até às meias-finais, nas quais foi afastado pelos italianos da Juventus.

A estreia na Liga dos Campeões do médio português, o jogador mais internacional de sempre na selecção portuguesa, remonta a 17 de Setembro de 1997, quando, então ao serviço do FC Barcelona, defrontou o Newcastle em Inglaterra e perdeu por 3-2.

Figo recorda o golo marcado, mas também a insatisfação sentida por não ter sido suficiente para a vitória dos catalães. “Satisfação menor pelo golo, pois não foi suficiente para a vitória da equipa”, refere.

A um dia de poder cumprir a restrita marca de 100 jogos na mais importante prova de clubes, o jogador português considera ter “a felicidade de jogar em equipas que estão sempre presentes” na prova, que classifica como o “grande palco do futebol mundial” a seguir ao Campeonato do Mundo e ao Campeonato da Europa.

“Por alguma razão se chama Champions League. O nome diz tudo. É lá que se juntam os campeões, é lá que estão as grandes equipas, são esses os jogos que correm mundo e entusiasmam adeptos”, frisou Figo à Lusa.

O segredo da prova, o que a torna especial, é, segundo Figo, a “visibilidade”, o confronto “entre grandes equipas e entre grandes jogadores, vistos em todo o Mundo”.
PUB

Premium

A funcionar desde outubro, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital do Divino Espírito Santo já internou 18 doentes em casa, oferecendo cuidados de nível hospitalar no domicílio, com uma equipa multidisciplinar dedicada, menor risco de infeções e quedas, maior conforto para o doente e melhor gestão das camas hospitalares