Açoriano Oriental
Festival Internacional de Parapente vai decorrer de 1 a 4 de outubro

Clube Asas de São Miguel adiou o evento que há 25 anos tem lugar em agosto. Ontem foram inaugurados painéis informativos dos locais de voo em São Miguel

Festival Internacional de Parapente vai decorrer de 1 a 4 de outubro

Autor: Arthur Melo

O Clube Asas de São Miguel (CASM) vai levar a cabo, em 2020, a 25.ª edição do Festival Internacional de Parapente dos Açores no próximo mês de outubro. Regra geral, o evento que anualmente trazia à ilha de São Miguel centenas de praticantes, oriundos de vários pontos do globo, desta modalidade deveria ter tido lugar este mês de agosto, mas a pandemia de Covid-19 obrigou a organização a ter de o adiar.

João Brum, presidente do CASM, anunciou as novas datas do evento que, sublinha, até poderá se realizar apenas com recurso à prata da casa.

“As autoridades regionais, tanto a do turismo como a sanitária, pediram-nos para adiar e fizemo-lo para outubro, de 1 a 4 daquele mês. Estamos dependentes da evolução da pandemia, mas de qualquer das formas haverá festival! Pode não incluir os visitantes, tanto continentais como os estrangeiros, mas certamente faremos qualquer coisa, nem que seja um evento com os pilotos locais”, disse o piloto ontem de manhã nas Sete Cidades, à margem da inauguração de um dos 17 painéis informativos dos pontos de descolagem e aterragem de parapente na ilha de São Miguel.

João Brum destacou que, nesta altura, existe um grupo de uma dezena de suíços e de alguns franceses que estão, por estes dias, a voar pela ilha de São Miguel, elementos que tinham agendado a sua visita à Região por causa do festival.

A partir de agora, e para além do ‘Guia de Parapente dos Açores”, brochura informativa sobre os locais de voo no arquipélago, vão ser instalados painéis informativos dos pontos de descolagem e aterragem em ilhas como São Miguel, Santa Maria, Terceira, Faial e Pico.

Marta Guerreiro, secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, destacou que este projeto é pioneiro no país, porque “fornece informação importante aos praticantes de parapente, nomeadamente sobre os locais de descolagem e de aterragem, disciplinando a atividade e garantindo que as etapas do voo são realizadas de forma segura, evitando, ao mesmo tempo, que invadam áreas protegidas ou ambientalmente mais sensíveis”.

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