Açoriano Oriental
FC Porto vence em Coimbra e mantém invencibilidade
Uma grande penalidade, a castigar uma falta do senegalês N’Doye sobre Ricardo Quaresma, deu ao argentino Lucho Gonzalez a oportunidade de selar a sétima vitória (1-0) do FC Porto em sete partidas, aos 28 minutos
FC Porto vence em Coimbra e mantém invencibilidade

Autor: Lusa/AO
O FC Porto manteve hoje o pleno de vitórias na liga portuguesa de futebol, ao derrotar em Coimbra a Académica por 1-0, alcançando o sétimo triunfo a abrir o campeonato, o seu melhor registo desde 1939/40 (13 vitórias).
O único golo da partida foi apontado pelo argentino Lucho Gonzalez, de grande penalidade, aos 28 minutos, a castigar uma falta do senegalês N’Doye sobre Ricardo Quaresma, muito contestada pelos jogadores e adeptos da equipa da casa.
Ricardo Quaresma arrancou pela direita e foi derrubado por N’Doye dentro da área: o árbitro Elmano Santos parecia que ia deixar seguir o lance, mas, após indicação nesse sentido do seu auxiliar, acabou por assinalar grande penalidade.
Até então, os bicampeões nacionais, que com este triunfo passaram a contar mais sete pontos do que o segundo classificado, pouco tinham feito para merecer a vantagem.
As excepções foram um remate de Ricardo Quaresma, aos seis minutos, para defesa apertada de Pedro Roma e uma jogada aos 20, um cruzamento do extremo portista, que passou por toda a defesa da Académica e “apanhou” Tarik, sozinho, com a baliza escancarada, mas o avançado marroquino falhou escandalosamente o golo.
Ao contrário do FC Porto, que iniciou o jogo de Coimbra a mesma equipa que jogou a meio da semana em Istambul para a Liga dos Campeões (1-0 ao Besiktas), a Académica apresentou uma formação com várias mexidas, nomeadamente ao nível da defesa, com Orlando na direita e Pedro Costa, o habitual lateral direito, à esquerda.
O senegalês N´Doye assumia-se como o “polícia” de Lucho Gonzalez, tarefa que cumpriu enquanto o argentino andou pelo centro do terreno, mas com mais dificuldades quando Lucho e Quaresma passaram a aparecer pela direita, como no lance que resultou no golo do FC Porto.
A equipa da casa, que há 37 anos não vence os “dragões” em Coimbra, mostrou-se uma equipa atrevida, nomeadamente no contra-ataque, embora Joeano, sozinho na frente, fosse quase sempre presa fácil para os centrais portistas.
O avançado da Briosa, que ainda não tinha perdido na “era” Domingos Paciência, esteve sempre nos melhores momentos da Académica e, logo aos nove minutos, um remate cruzado saiu ao lado do poste da baliza de Helton.
Na segunda parte, com o FC Porto em contenção, a Académica apareceu mais afoita, embora com nítidas dificuldades em se acercar, com perigo, da baliza contrária.
O FC Porto podia ter resolvido o jogo logo aos 47 minutos, numa jogada de entendimento entre Lisandro Lopes e Lucho Gonzalez, mas o autor do único golo da partida, sozinho frente a Pedro Roma, permitiu a defesa ao guarda-redes da “Briosa”.
Aos 57 minutos, Joeano, com um pontapé acrobático, atirou ao lado da baliza de Helton, num lance que marcou o início da reacção da Académica que, na última meia hora, foi a única equipa a lograr construir oportunidades de golo.
Perante a passividade dos bicampeões nacionais, a Académica não desistiu de tentar o empate - Joeano, aos 71 minutos, cabeceou por cima e, três minutos depois, o mesmo jogador, a cruzamento de Lito, tentou mais um pontapé acrobático, errando novamente o alvo -, mas o resultado não se alterou.
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