O primeiro feriado de Dezembro é aproveitado para ir recolher mugo e pequenos arbustos para que o presépio possa ganhar forma, tal qual era concebido nos seus tempos de infância.
“A minha começava muito cedo a dar retoques nos bonecos de barro que, dada a fraca qualidade da tinta,após o contacto com o musgo, de ano para ano, perdiam cor. Aproveita-se também os pedaços de cartão mais resistente para fazer muralhas e outras decorações. Depois era altura de recorrer pequenos arbustos, pedaços de cascalho vermelho e outros materiais que serviam para conferir um imagem de magia àquela pequena vila que se criava num canto da sala. Hoje em dia, apesar do esforço certos hábitos estão a mudar.Dada a azáfama do dia-a-dia, se não tirar este dia (ou o feriado da Senhora da Conceição) para fazer o presépio, depois é sempre mais complicado!. E ainda que a chuva que ontem se fez convidada pouco tenha ajudado, Inês e a filha Lúcia dizem sempre ter “conseguido qualquer coisa” para o tão apreciado presépio.
Leia na íntegra esta notícia na edição imprensa de Quarta-Feira, Dia 2 de Dezembro de 2009
