Autor: Lusa/AO Online
Os países que mais remessas recebem são a Índia (cerca de 55 mil milhões de euros) e a China (quase 52 mil milhões de euros), seguindo-se o México e as Filipinas, ambos com uma fatia de 18.823 milhões de euros.
No relatório, citado hoje pela agência noticiosa espanhola Efe, o Banco Mundial (BM) observa, por exemplo, que para o aumento das remessas para a América Latina – na ordem 50 mil milhões de euros – contribuiu a recuperação económica e de uma melhoria do mercado laboral norte-americano, embora esse envio de dinheiro dos emigrantes tenha sido afetado pela “instabilidade económica” da Europa.
Apesar disso, os emigrantes que vivem nos países exportadores de petróleo, aponta o documento, continuam a demonstrar um “sólido crescimento”.
O BM prevê um crescimento sustentável dos fluxos de remessas para todas as regiões, ainda que antecipe um eventual impacto do desemprego continuado na Europa.
As projeções indicam que as transferências para os países em desenvolvimento irão aumentar 7,9% em 2013; 10,1% em 2014 e 10,7% em 2015, altura em que se devem situar, segundo as estimativas, nos 418.733 milhões de euros.
Outro obstáculo ao crescimento poderá ser o elevado custo do envio do dinheiro, já que significa mais de cinco euros por cada 78,4 euros enviados para as famílias.