Açoriano Oriental
Descontentamento com obras paradas no Caminho da Levada
Moradores e empresários aguardam o início da pavimentação da via com impaciência, desde o fim do Verão.
Direcção Regional das Obras Públicas explica que empreiteiro não cumpriu prazos e que foi rescindido o contrato
Descontentamento com obras paradas no Caminho da Levada

Autor: Paula Gouveia
A impaciência começa a tomar conta de residentes e empresários no Caminho da Levada, em Ponta Delgada. Há meses que suportam a lama em dias de chuva, e o pó em dias secos, assim como os buracos da rua, que permanece em piso térreo à espera que se inicie a pavimentação da via.
Depois das obras de saneamento e abastecimento de água feitas pelo município no Caminho da Levada, cabe à Direcção Regional das Obras Públicas proceder à asfaltagem da via. No entanto, apenas um pequeno troço foi requalificado, permanecendo a parte entre a EDA e o Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada por pavimentar.
E porque não é dada qualquer explicação ou informação sobre o arranque da obra de asfaltagem, está a ser preparado um abaixo-assinado endereçado à Direcção Regional das Obras Públicas, da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos. O empresário Silvério Sousa tomou a iniciativa de dar voz ao descontentamento dos residentes, fazendo circular um abaixo-assinado. Mas vai mais além, afirmando que vai exigir ser ressarcido dos prejuízos que teve ao nível da pintura do seu edifício.
Segundo o empresário, a intervenção na zona foi interrompida no fim do Verão e desde então a paciência dos moradores tem sido  testada, pois se não é a lama, resultante da chuva ou da intervenção dos bombeiros, é o pó que tudo suja - casas e carros, enquanto os buracos no piso vão pondo à prova a suspensão dos veículos. Além disso, explica, os moradores temem que com o início do Inverno haja inundações, tendo em conta que com a terra e o cascalho colocados na via os boeiros estejam tapados e não haja escoamento de águas.
Como adiantou ontem o director regional das Obras Públicas, o Governo Regional rescindiu o contrato com o empreiteiro porque a empresa não cumpriu os prazos contratuais. Segundo Miguel Costa, o empreiteiro já foi notificado da decisão e o Governo Regional já procedeu à posse administrativa da obra. O próximo passo será dado nos próximos dias, com o ajuste directo da empreitada (com carácter de urgência). Depois de adjudicada a um novo empreiteiro, a obra deverá ficar concluída no prazo de um mês, espera o director regional.
Sem especificar que prazos não foram cumpridos, Miguel Costa adianta ainda que o contrato inicial incidia sobre um pacote de intervenções, no qual estava incluída a pavimentação do Caminho da Levada.
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