Açoriano Oriental
Para criar "alternativas"
CGTP admite "convergência de esforços"
O secretário-geral da CGTP evitou pronunciar-se sobre a proposta do PCP de uma “convergência de forças progressistas”, mas admitiu que o “movimento sindical” tem procurado uma “convergência de esforços” para “haver alternativas”.
CGTP admite "convergência de esforços"

Autor: Lusa/AOonline
“Não nos compete a nós ser intérpretes do processo político. No plano social, o movimento sindical tem procurado pôr em relevo que há necessidade de convergência de esforços e que há campos concretos em que se trabalha”, afirmou Carvalho da Silva, após um encontro com a direcção do PCP, na sede nacional dos comunistas, em Lisboa.

    “Procuramos dar o nosso sinal por aí”, concluiu.

    Na quinta-feira, num encontro com militantes e quadros comunistas de Lisboa, o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, sugeriu “uma alternativa de esquerda”, sem excluir “nenhuma força progressiva de esquerda”, incluindo o Bloco de Esquerda, para fazer “uma ruptura” com a política do PS.

    “Perante a necessidade de uma convergência das forças sociais e políticas, não excluindo nenhuma força progressiva de esquerda, temos a proposta de que sem ruptura com esta política não há arrumação de forças que garanta uma alternativa de esquerda”, disse.

    Esta segunda-feira, o secretário-geral do PCP afirmou que “a CGTP, no plano social, tem procurado colocar em evidência propostas, mudanças de rumo de política que ajudam a que se perceba a necessidade de convergência de esforços entre múltiplos sectores da sociedade portuguesa para mudar o rumo, para haver alternativas”.
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