Açoriano Oriental
Câmara de Ponta Delgada com orçamento de 56 milhões de euros

O orçamento global do Município de Ponta Delgada para 2021, aprovado na segunda-feira, na Assembleia Municipal, apresenta uma previsão de 56 milhões de euros, mais 1,4 milhões de euros do que em 2020.

Câmara de Ponta Delgada com orçamento de 56 milhões de euros

Autor: Paula Gouveia

Os documentos mereceram os votos favoráveis do PSD e a abstenção do PS e do BE.

Dos 56 milhões de euros, 43,6 milhões referem-se à Câmara Municipal e 12,4 milhões aos Serviços Municipalizados (SMAS), adianta a autarquia em nota de imprensa.
A proposta prevê uma Receita Corrente de 38 milhões de euros, mais 8% do que no ano anterior, ou seja, mais 2,8 milhões de euros. Na Receita de Capital, o montante previsto é de 5,4 milhões de euros, representando uma diminuição de 21%, menos 1,4 milhões de euros relativamente a 2020” - uma redução que se deve às transferências do Programa Operacional AÇORES 2020 (menos 2 milhões e 300 mil euros), e às transferências do FEDER do PRORURAL (menos 253 mil euros).

Já a Despesa Corrente corresponde a 33 milhões de euros, verificando-se um crescimento de 7% (2,2 milhões de euros) comparativamente a 2020. E, simultaneamente, a Despesa de Capital regista uma diminuição de 7%, equivalente a 860 mil euros, para um montante de 10,4 milhões de euros.

Ao mesmo tempo, diminuem as Taxas, Multas e Outras Penalidades, com menos 100 mil euros, e a venda de bens e serviços, com menos 375 mil euros, o que decorre da menor arrecadação de receita resultante das medidas de isenção deliberadas para 2021. Como disse a presidente da Câmara, Maria José Lemos Duarte, durante a apresentação dos documentos previsionais à Assembleia, “o dinheiro que não entra nos cofres do Município, entra nos bolsos dos munícipes, e, desta forma, ajuda também a nossa comunidade a enfrentar as consequências sociais e económicas da pandemia de Covid-19”.

Segundo Maria José Lemos Duarte, “as nossas Grandes Opções confirmam a estratégia do mandato autárquico e relevam o combate municipal à situação excecional decorrente da pandemia de Covid-19”.

“Como sempre fizemos, mas agora mais do que nunca, as Funções Sociais superam os 50% das Grandes Opções, consubstanciando uma preocupação solidária pela coesão social num tempo particularmente difícil. A estas se juntam as Funções Económicas, com um peso relativo de 20%, como impulso resiliente ao processo de desenvolvimento que, apesar de tudo, não queremos abrandar” - acentuou.

Nas Grandes Opções do Plano, verifica-se que, em 2021, as Funções Gerais aumentam 890 mil euros, as Funções Económicas 1,8 milhões de euros e a rubrica de Outras Funções 290 mil euros.

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