Açoriano Oriental
Cultura
Brad Mehldau e William Parker cabeças de cartaz no JAZZORES
O pianista Brad Mehldau e o contrabaixista William Parker são presenças confirmadas no XXI Festival JAZZORES, que decorre de 23 a 30 de Outubro nas ilhas de S.Miguel, Faial e Santa Maria.
Brad Mehldau e William Parker cabeças de cartaz no JAZZORES

Autor: Lusa / AO online
O festival começa com o jazz satírico e alegre dos 'Mostly Other People do the Killing', que vão actuar no Teatro Faialense, na Horta, onde, no dia seguinte, se realiza o espectáculo do saxofonista James Spaulding, que já tocou com nomes como Sun Ra, Freddie Hubbard e Max Roach.

A 25 de Outubro, o programa transfere-se para o Clube Asas do Atlântico, em Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, com a actuação do percussionista Milford Graves e do contrabaixista William Parker.

Em S. Miguel, a 26 de Outubro, o programa do JAZZORES vai aliar a música à arte, com a exposição, no Teatro Micaelense, da escultura 'Zero ao Cubo', de Ricardo Lalanda, acompanhada de uma composição musical de Michael Smith.

O palco do Teatro Micalense recebe no dia seguinte os 'Big Group In Ponta Delgada', uma banda que nasceu de um workshop inserido no Festival de Jazz de Ponta Delgada.

Nos dias seguintes actuam em S. Miguel os 'Mostly Other People do the Killing', Milford Graves e William Parker e The James Spaulding Swing Expressions, encerrando o festival, a 30 de Outubro, com um concerto do Brad Mehldau Trio, liderado por um dos pianistas de jazz mais conceituados do mundo.

Carlos Riley, da Associação Cultural JAZZORES, salientou que a "grande qualidade" da programação deste ano, destacando o seu novo formato, com extensão às ilhas do Faial e Santa Maria, e as actividades paralelas.

"Já era tempo de estender o festival a outras ilhas, dada a sua dimensão e os apoios que tem tido das direcções regionais da Cultura, Turismo e Juventude, da autarquia de Ponta Delgada e de várias entidades particulares", sublinhou Carlos Riley.

Na apresentação do evento, a directora regional da Cultura, Gabriela Canavilhas, salientou a "notável capacidade de intervenção no terreno" deste festival, mas também o aspecto inovador da edição deste ano com a apresentação de uma peça de escultura.

Esta obra de Ricardo Lalanda, depois de ser exposta em Ponta Delgada, segue para Londres.

"A capacidade de pôr no terreno uma iniciativa desta natureza em 11 anos consecutivos com um crescendo de qualidade é notável", disse Gabriela Canavilhas, que destacou ainda o facto da associação JAZZORES ter aceite o desafio para descentralizar o evento, proporcionando "iniciativas com carácter regional".
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