Autor: Carolina Moreira
Numa nota de imprensa enviada à redação, a associação justifica que o setor da construção tem tanto “capacidade de criação de emprego” como de “gerar um efeito multidisciplinador nos restantes setores da nossas economia”, tais como o turismo, a restauração, o comércio e os transportes.
A AICOPA afirma que a construção consegue “dinamizar a economia em todas as ilhas e concelhos do arquipélago”, tendo um efeito “imediato e insubstituível” na atividade económica.
Em comunicado, a associação afirma ainda que se torna “necessário e imperioso lançar programas de formação em recursos humanos, indispensáveis ao seu normal e saudável funcionamento, em particular nas categorias profissionais mais deficitárias neste momento”.
Os empresários do setor ressalvam também ser necessário e “urgente” “ajustar a legislação existente que regula a atividade da construção à realidade regional, tendo em conta a estabilidade do mercado e, por conseguinte, a sustentabilidade das empresas que atuam neste setor”.
A AICOPA espera que as entidades públicas responsáveis façam uma avaliação “objetiva e serena” das necessidades da Região, reivindicando que o poder político realize, “no menor espaço de tempo possível, a seleção e implementação de projetos estruturantes e exequíveis a curto prazo” em diferentes áreas.
Segundo o comunicado, no entender da associação, as áreas fulcrais estão relacionadas com o abastecimento de águas e saneamento básico à população, obras de proteção costeira e ordenamento do território, melhoramento e reforço das infraestruturas portuárias e aeroportuárias e ainda obras de reabilitação urbana e de edifícios públicos “para os fins necessários”.
A AICOPA espera, assim, que sejam “aproveitados
todos os recursos financeiros agora disponibilizados para a recuperação
da economia em geral”, pode ler-se na nota.